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GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

PT diz que não tem relação com o Hamas e que não pode chamá-lo de "terrorista"

Em nota assinada pela presidente nacional do partido, PT diz que cabe à ONU definir se a organização comete terrorismo ou não.

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Carlos Lins

15/10/2023 | Atualizado às 13:29

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A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do Partido dos Trabalhadores. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do Partido dos Trabalhadores. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT, divulgou nota neste domingo (15) sintetizando o posicionamento da legenda a respeito da guerra no Oriente Médio. Leia os principais pontos da nota:
  • a legenda defende uma "solução de dois estados, Israel e Palestina, convivendo lado a lado, em paz e segurança e com fronteiras internacionalmente reconhecidas".
  • historicamente, o PT é pró-Palestina.
  • o Partido dos Trabalhadores mantém diálogo com fundações que representam os dois lados do conflito, mas nega ter ligações com o Hamas.
  • a sigla, porém entende que não pode chamá-lo de "organização terrorista". Segundo o partido, este tipo de classificação cabe à ONU.
  • o partido condena "tanto o ataque do Hamas quanto a resposta do governo de Israel, pela violência contra civis de ambos os lados". A nota diz ainda que a crise humanitária em Gaza pode se tornar "um dos maiores genocídios da nossa história".
Leia a nota abaixo, na íntegra. "Posição do PT sobre a Guerra na Faixa de Gaza É impressionante a quantidade de mentiras que a extrema-direita e seus porta-vozes, inclusive na mídia, vêm espalhando desde o início dessa guerra na Faixa de Gaza. Manipulações cretinas misturam religião com ideologia e geopolítica, falseando os fatos e a história, na tentativa de apresentar o PT e o governo do presidente Lula como supostos vilões de uma guerra em que lutamos exclusivamente pela paz e pelos direitos humanos. O presidente @LulaOficial se colocou imediatamente como interlocutor de uma solução pacífica, convocou o Conselho de Segurança da ONU e mobilizou outros chefes de Estado nessa direção. Organizou a maior e mais bem-sucedida operação de resgate de brasileiros(as) numa região de conflito em nossa história. Trabalha incessantemente pelo cessar-fogo, onde está eclodindo uma crise humanitária. Lula acerta neste momento de crise, como vem acertando na missão de reconstruir o Brasil, destruído pelos que hoje mentem no submundo das redes, com repercussão na mídia. É sempre assim: incapazes de nos enfrentar no debate das políticas públicas para o povo, das ações para a retomada do crescimento e da geração de empregos; incapazes do nos enfrentar na realidade do Brasil, tentam desviar o debate para longe. Sempre mentindo e manipulando. Que tal debater nossa própria guerra, contra a fome, a desigualdade, o desemprego e a violência? Que tal declarar guerra à mentira e à manipulação da fé e dos valores? Para deixar claro, de uma vez por todas, esta é a posição do @ptbrasil: 1) Desde sua fundação, em 1980, o PT alinha-se à posição histórica da diplomacia brasileira que é a defesa do direito de autodeterminação do povo palestino e a solução de dois estados, Israel e Palestina, convivendo lado a lado, em paz e segurança e com fronteiras internacionalmente reconhecidas. 2) Também desde sua fundação, o PT apoia a causa palestina, pela devolução dos territórios ocupados e a sobrevivência digna de seu povo. Sempre entendemos que esta é uma questão humanitária e de respeito à democracia, aos direitos humanos, aos tratados internacionais e resoluções da ONU na direção da paz. 3) O PT mantém diálogo público com diversas entidades representativas do povo palestino e, da mesma forma, com entidades dos judeus. Temos palestinos, árabes e judeus atuando no partido, de forma democrática e tolerante. 4) Já esclarecemos que não mantemos relações com grupo Hamas e também não o declaramos uma "organização terrorista". Nem o governo brasileiro pode fazê-lo. Essa caracterização compete à Assembleia Geral da ONU, que não adotou tal resolução quando apresentada. 5) O PT declarou-se solidário às vítimas em Israel e na Faixa de Gaza. Condenamos tanto o ataque do Hamas quanto a resposta do governo de Israel, pela violência contra civis de ambos os lados, e alertamos para a gravíssima crise humanitária em Gaza, que irá se transformar, se nada for feito pelas autoridades mundiais, num dos maiores genocídios da nossa história. Gleisi Hoffman  Presidente do PT"
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