Anistia é a prioridade do bandido, não a do povo

Enquanto o mundo observa, com perplexidade, os novos surtos protecionistas de Donald Trump que enterram de vez a narrativa do livre mercado e jogam a economia global na incerteza, o Brasil precisa enfrentar desafios urgentes. A crise climática agrava-se com secas e enchentes extremas, as guerras espalham dor e morte, e nós, aqui, temos o dever de seguir em frente: fortalecer o SUS, garantir comida mais barata para o povo, avançar na educação, seguir gerando empregos com melhores salários, ampliar a segurança pública, proteger o meio ambiente e apoiar populações atingidas por desastres naturais.

Mas, para a extrema-direita brasileira, nada disso importa. Seu projeto é um só: ajudar Jair Bolsonaro a fugir da Justiça. É isso que está por trás da proposta de anistia que circula no Congresso. Não é pacificação, nem reconstrução. É impunidade! É a tentativa desesperada de apagar os crimes de um ex-presidente que planejou assassinatos, promoveu desinformação, atacou as instituições e atentou contra a democracia.

O povo quer dignidade e futuro, mas o bolsonarismo dissociado dos problemas reais se entrega a um revisionismo criminoso. Gastam tempo e energia para tentar apagar os rastros de um plano de golpe que foi real, articulado, documentado e que precisa, sim, ser punido. Não há democracia sem Justiça. Não há futuro com impunidade.

O país não pode tolerar que golpistas escapem da responsabilidade. A anistia não representa o povo brasileiro. Ela representa a covardia dos que têm medo da verdade. Dos que agridem a Justiça porque sabem que são criminosos. É preciso seguir vigilante, na luta pela verdade, pela democracia e pelos direitos do nosso povo. Porque o Brasil merece seguir em frente sem repetir os erros do passado.

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