Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Crise diplomática
12/8/2025 11:30
O Brasil está sob ataque. Não de um inimigo externo declarado, mas de uma aliança vergonhosa entre a extrema-direita brasileira e o governo fascista de Donald Trump nos Estados Unidos. A notícia de que a reunião entre o ministro Fernando Haddad e o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, foi cancelada por pressão de militantes bolsonaristas é a prova cabal de que Eduardo Bolsonaro e seu clã não representam os interesses do povo brasileiro, mas sim os de um projeto entreguista e anti-soberania.
O deputado Eduardo Bolsonaro, que deveria estar trabalhando no Congresso, dedica seu mandato a fazer "militância diplomática" a serviço de Trump, sabotando as relações do Brasil com os EUA. Enquanto o governo Lula busca defender nossos produtores e reverter as tarifas abusivas de 50% impostas por Trump, os Bolsonaro agem como capachos do imperialismo, trabalhando ativamente para enfraquecer a posição brasileira. Isso não é apenas irresponsabilidade - é traição à pátria.
É importante esclarecer: essa tarifa não será paga pelo Brasil, e sim pelos importadores americanos. O objetivo de Trump é claro - asfixiar nossas exportações para proteger o mercado dos EUA, mesmo que isso signifique prejudicar milhões de trabalhadores brasileiros. E, em vez de se unir para enfrentar essa agressão econômica, a família Bolsonaro escolheu ser cúmplice do ataque. Onde está o patriotismo que tanto gritam? Basta ver: seu nacionalismo de fachada some quando a bandeira a ser defendida não é a deles, mas a do Brasil.
A articulação de Eduardo Bolsonaro nos EUA revela um projeto político perverso. Ele não está lá para representar o Brasil, mas para servir a um acordo espúrio entre Trump e Jair Bolsonaro, que sonham em desestabilizar nosso país. O cancelamento da reunião com Haddad não foi um acidente - foi um ato de guerra política, uma tentativa de enfraquecer o governo democrático do presidente Lula e minar a autoridade de ministros como Alexandre de Moraes, que tem sido um baluarte contra o autoritarismo.
Não podemos aceitar passivamente essa afronta. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, precisa agir. Como pode um parlamentar receber salário do povo para, em vez de legislar, conspirar contra a nação em solo estrangeiro? Eduardo Bolsonaro não merece um mandato - merece a cassação. Se há algo que a história nos ensina, é que traidores não podem ter espaço na democracia.
Trump, por sua vez, age como um ditador econômico, achando que pode ditar as regras ao mundo. Suas tarifas são um ataque à soberania brasileira, e a subserviência da extrema-direita local só piora a situação. Enquanto países como China e Índia buscam fortalecer suas economias, o Brasil não pode permitir que um punhado de entreguistas nos coloque de joelhos perante os interesses de Washington.
O ministro Alexandre de Moraes, alvo preferencial da extrema-direita, tem sido fundamental para proteger nossa democracia. Não é à toa que Trump e seus aliados o atacam - eles temem juízes que não se dobram ao autoritarismo. O presidente Lula está certo ao destacar que Moraes é um sustentáculo da democracia. E nós, parlamentares comprometidos com o povo, temos o dever de defender nossas instituições contra essa onda reacionária.
Chega de submissão. O Brasil não é colônia de ninguém. É hora de reagir com firmeza: cassar o mandato de Eduardo Bolsonaro, denunciar as manobras de Trump e fortalecer nossa soberania. A extrema-direita pode até bater continência para a bandeira americana, mas nós, brasileiros patriotas, só nos curvamos perante o povo e a Constituição. O momento exige coragem - e não vamos recuar. Ou o Brasil é soberano, ou será colônia. E nós não aceitaremos nunca voltar a ser capacho de ninguém! Somos todos em defesa à soberania e contra os traidores golpistas!
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].