40 anos da Fin: o papel essencial do setor financeiro no desenvolvimento do Brasil

A prosperidade de uma sociedade está profundamente ligada à solidez de suas instituições financeiras. São elas que garantem a circulação justa e segura de capitais, promovendo confiança, desenvolvimento e inclusão econômica.

Nos últimos anos, o sistema financeiro brasileiro tem se consolidado como um dos mais modernos e eficientes do mundo. Esse resultado decorre de um esforço contínuo para transformar poupança em investimento produtivo, fomentar a infraestrutura e a inovação, financiar o agronegócio, modernizar os meios de pagamento e ampliar o acesso ao crédito, fortalecendo a inclusão financeira e impulsionando o crescimento sustentável do país.

Poucos setores exercem papel tão determinante quanto o financeiro. Seja no crédito ao consumidor, no financiamento de empresas, na gestão patrimonial das famílias ou na incorporação de novas tecnologias, a indústria financeira brasileira tem contribuído decisivamente para a estabilidade econômica, a previsibilidade dos investimentos e a confiança nos mercados.

Neste 25 de outubro, a Fin - Confederação Nacional das Instituições Financeiras celebra 40 anos de atuação, reunindo 15 associadas que refletem um ecossistema cada vez mais comprometido com a transparência, a inclusão e a geração de oportunidades.

Ao longo dessas quatro décadas, a Fin consolidou-se como a principal voz institucional do setor financeiro no Brasil. Sua interlocução permanente com o poder público e os órgãos reguladores tem permitido antecipar riscos, propor aprimoramentos regulatórios e responder com agilidade às transformações econômicas, políticas e tecnológicas que impactam o país.

Mais recentemente, a Confederação passou por um processo de reformulação de identidade, reforçando seu papel histórico e ampliando sua presença no debate público. Essa nova fase é marcada por uma postura ainda mais próxima das pautas sociais e dos desafios contemporâneos, consolidando a Fin como articuladora entre o setor financeiro e as decisões nacionais.

Mais do que representar instituições, a Fin agrega entidades viabilizadoras, porque não há desenvolvimento sem financiamento, nem inclusão econômica sem acesso a serviços financeiros seguros, eficientes e acessíveis.

Traduzir a diversidade e a capilaridade do sistema financeiro é parte essencial da missão da Confederação. A indústria financeira está presente em todas as dimensões da economia: no pequeno comércio, no financiamento estudantil, na gestão de ativos de longo prazo e no incentivo à inovação tecnológica.

As inovações recentes, como o Pix, o Open Finance (Sistema Financeiro Aberto) e o uso de inteligência artificial para aprimorar o atendimento ao cliente, entre outras, não apenas modernizaram o sistema, mas também ampliaram o acesso da população a serviços antes restritos, tornando o setor uma das principais alavancas da inclusão financeira no Brasil.

Essa constante evolução também trouxe novas tecnologias voltadas à segurança digital, que ajudam o setor financeiro a detectar padrões atípicos, evitar fraudes on-line e proteger contas e transações por meio de autenticação biométrica, monitoramento em tempo real e análise comportamental baseada em inteligência artificial.

Nesse sentido, a Fin tem atuado em iniciativas que fortalecem a integridade das operações financeiras. Em 2024, assumiu a governança do Selo de Prevenção a Fraudes, criado pela Febraban para reconhecer instituições que adotam as melhores práticas de prevenção, repressão e conscientização sobre fraudes e golpes digitais. Até o momento, 24 instituições já foram certificadas, e novas adesões devem ocorrer até o fim do ano.

A Confederação reafirma seu compromisso com o diálogo ativo junto ao Congresso Nacional, aos Poderes Executivo e Judiciário, aos reguladores e à sociedade civil organizada. O objetivo é fortalecer o debate público e promover uma agenda voltada ao futuro do país, com foco em inclusão, responsabilidade fiscal, inovação e sustentabilidade.

Ao celebrar quatro décadas de atuação, a Fin reconhece o papel da indústria financeira como vetor essencial de desenvolvimento nacional e reafirma seu compromisso com o Brasil, com sua estabilidade, seu crescimento e sua capacidade de construir soluções duradouras para os desafios do presente e do futuro.

O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].