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Não às "reformas"

19/6/2017 10:00

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William? ?I.? ?Robinson?,? em? ?seu li?v?ro ?América Latina y el capitalismo global: una perspectiva crítica de la globalización (Ed. Siglo X??XI, México, 2005), afirma que,? mais que uma crise econômica?,? enfrentamos uma ?"crise da humanidade?". No ?p?refácio ?à edição em espanhol, ?de ?2015, ele chama a atenção para a realidade atual: ?estamos vivendo momentos de grande comoção, incluindo a verdadeira possibilidade de um colapso, assim como a ameaça crescente dos sistemas repressivos de controle social para conter as contradições explosivas de um capitalismo global que causa profunda deslocação estrutural, ambiental e cultural? ?(tradução livre). Segundo Robinson?,? a crise se caracteriza por seis aspectos. Rapidamente ?os ?registro? aqui?: 1) Ecológico - ?"O sistema chega rapidamente aos limites ecológicos da sua reprodução; possivelmente chegaremos a um ponto sem retorno?";? ?(2) Desigualdades globais sem precedente; (3) "?A magnitude dos meios de violência, o alcance deles, e sua concentração em mãos de pequenos grupos poderosos, sem precedentes na história"?; (4) ?"Estamos chegando ao limite da expansão extensiva e intensiva do sistema capitalista ?[...] ?Já não há mais territórios para conquistar, o capital alcança ?em ?profundidade jamais vista e toda a vida social se mercantiliza?"?; (5) Aumenta?m? as filas dos marginalizados: os que não têm acesso ao trabalho ?são? condenados a serem "supérfluos", sujeitos a "sofisticados sistemas de controle e repressão - até o genocídio -? ?enfrentando um ciclo de perdas-exploração-exclusão?"?; e (6) O colapso econômico de 2008 mostrou o desajuste entre a globalização econômica e a autoridade baseada em um Estado-Nação. Desses seis aspectos?,? comento o segundo: as desigualdades. A Oxfam publicou relatório no início deste ano em que informa que os oito (bilionários) homens mais ricos do mundo controlam a mesma riqueza que a metade mais pobre da população do mundo (Larry Elliott, The Guardian, http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/As-oito-pessoas-mais-ricas-do-mundo-tem-a-mesma-riqueza-que-os-50-mais-pobres-/7/37577). São eles (homens e brancos): Bill Gates, da Microsoft; Amâncio Ortega, da cadeia de moda espanhola Inditex; Warren Buffet, investidor e chefe executivo do Berkshire Hathaway;? ?Carlos Slim Helú, telecomunicações e dono do conglomerado Carso; Jeff Bezos, da Amazon;? ?Mark Zuckerberg, ?do ?Facebook; Larry Ellison, da Oracle; e? ?Michael Bloomberg, ?da ?Bloomberg?, agências de? notícias e serviço?s? de informação financeira. [caption id="attachment_298810" align="alignright" width="380" caption=""Capital financeiro deseja a destruição dos Estados-Nação", diz Dr. Rosinha"][fotografo]EBC[/fotografo][/caption]Esses homens t?ê?m em comum o domínio da informação, da tecnologia e da especulação financeira. O mesmo t?ê?m os bilionários brasileiros, os irmãos Marinho, donos da Rede Globo. Esta desigualdade ameaça a paz e a estabilidade social no mundo.? ?No Brasil?,? os três maiores bancos, Itaú, Bradesco, e Santander, lucraram em 2016 mais de 45,5 bilhões de reais. Enquanto isso?,? cerca de 15 milhões de pessoas (homens e mulheres) estão desempregados, e a grande maioria dos empregados recebem o equivalente a um salário mínimo. Importante dizer que os acionistas destes bancos não pagam imposto de renda. Os lucros de bancos são distribuídos como dividendos e os dividendos foram excluídos, no governo FHC ?(PSDB?)?, ?do pagamento de imposto de renda. Alguns podem estar perguntando ou cobrando, por que o PT no seu período de governo não passou a cobrar. Simplesmente porque não conseguiu maioria para ?aprovar isso no Congresso Nacional. O Relatório Mensal sobre a Política Fiscal do Banco Central do Brasil registra que?,? ao longo do mês de fevereiro, o total de juros pagos pelo governo brasileiro atingiu o montante de R$ 30,7 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, a União transferiu ao setor financeiro R$ 388 bilhões? ?(Kliass, P., A ditadura do superávit primário?, disponível em?? http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/A-ditadura-do-superavit-primario/7/37916). O capital financeiro deseja a destruição dos Estados-Nação. Para o capital?,? é importante o não-Estado, onde não haja regras (Constituição e Leis). Assim?,? pode atuar com liberdade total, impondo suas regras, entre elas a da superexploração do trabalho, por isso a destruição dos direitos trabalhistas e previdenciários. ?Por tudo isso devemos dizer não ?às? ?'reforma?s"? trabalhista e previdenciária. Mais sobre reforma da Previdência Mais sobre reforma trabalhista
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