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Rudolfo Lago
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Comentário do dia
14/10/2022 | Atualizado às 14:47
Lula e seu bonè: falsa associação da abreviatura CPX para "complexo" associada ao crime[/caption]
Uma resposta a postagens, no caso falsas, que tentavam associar Lula a criminosos do Rio de Janeiro depois de uma visita do candidato do PT ao Complexo do Alemão. Na visita, Lula usou um boné com a sigla CPX. Logo, viralizaram postagens que apontavam que CPX era uma referência a bandidos presos. E, de fato, há diversos bandidos que associam a sigla a seus nomes. Mas fazem isso tão somente porque CPX é uma abreviatura de "complexo", que é como se denominam regiões que reúnem diversas favelas, caso, por exemplo, do Complexo do Alemão.
Coronel Siqueira, uma genial criação humorística que retrata certa ingenuidade de alguns seguidores de direita que surgiram com o bolsonarismo, fez o seguinte comentário esta semana sobre o nível do segundo turno: "O pessoal que queria um segundo turno para 'aprofundar o debate' está de parabéns!!! Só essa semana, tivemos saudações nazistas, uma história escatológica sobre crianças sem dentes, 'acusações' de homossexualidade e uma guerra santa!!!! Impossível descer mais fundo que isso!!!!"
No caso, Coronel Siqueira refere-se a outros personagens políticos além dos próprios Bolsonaro e Lula. Como a ex-ministra e senadora eleita Damares Alves, que fez uma denúncia sem provas de que os dentes de crianças da Ilha de Marajó seriam arrancados para facilitar o sexo oral. Ou do também ex-ministro Onyx Lorenzoni, que disputa o segundo turno da eleição para governador no Rio Grande do Sul e atacou seu adversário, Eduardo Leite, do PSDB, por sua orientação sexual.
Diante de tudo isso, voltando ao debate do domingo, é bem pouco provável que se veja um Lula distante dos ataques, acusado até de certa apatia, como se viu no primeiro debate do primeiro turno, também na Band. Segundo integrantes da cúpula da sua campanha, sua estratégia não deverá ser tomar a iniciativa dos ataques, mas ele não vai se mostrar disposto a reagir fortemente se vier a ser atacado.
Uma postura mais próxima da que teve no último debate do primeiro turno, na TV Globo. Com uma diferença: agora Bolsonaro não terá um sparring, como foi Padre Khelmon, o candidato do PTB, para ir ao ringue no seu lugar. O embate será diretamente com Bolsonaro.
Em desvantagem na disputa, precisando, então, recuperar terreno, Bolsonaro terá de ir para o tudo ou nada. Mas há sempre nisso um risco. Time que ataca pode levar um gol no contra-ataque. Já Lula se arrisca de ficar demais na retranca. Não pode perder, mas também precisa demonstra iniciativa. O domingo deverá ser eletrizante...Tags
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