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Como me sinto recompensado por percorrer léguas e mais léguas indo em direção a essa gente boa que habita o coração mais guardado do meu País.

Roberto Claudio

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10/7/2022 | Atualizado às 8:13

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Como o Brasil real é diferente do Brasil que vemos pelas lentes de Brasília. Quando ouvi esta frase pela primeira vez, confesso que me senti instigado a confrontar a minha visão de país continental, uno e indivisível na língua, que eu tinha desde o primeiro acesso às "Raízes do Brasil" para tentar enxergar por outro ângulo e, assim, conseguir identificar se havia, de fato, outro brasileiro além do "homem cordial". Por obediência ao ofício de homem público que abracei desde 2006, quando disputei minha primeira eleição para deputado estadual, tenho tido conexão permanente com a gente brasileira, mais fortemente com meus irmãos e irmãs cearenses que tenho visitado pelo interior do Ceará, desde que voltei do pós-doutorado que iniciei no ano passado, logo que me desocupei da função que exerci (com muita honra e alegria) de prefeito por oito anos da minha cidade de Fortaleza. Voltei a circular pelos municípios do sertão, das serras e do litoral do Ceará e estou impressionado e muito feliz pelo que tenho encontrado. Mais feliz ainda porque ao conectar-me com essa face cearense do nosso Brasil profundo encontro a energia que só o afago amigo e a hospitalidade da nossa gente são capazes de produzir. No interior do Ceará, tenho encontrado esperança e o resultado de um trabalho que vem sendo feito a muitas mãos, desde que o nosso Estado passou a experimentar um novo ciclo, com gestores públicos inspiradores que deram ao Ceará o status de excelência administrativa, sendo, hoje, a mais bem estruturada unidade da federação do ponto de vista fiscal, onde temos eficiência administrativa e a maior capacidade de investimento público per capta, além da melhor educação pública do País, o que coloca a auto-estima do cearense em patamares nunca antes alcançados. Não é segredo para ninguém que os bons resultados na gerência pública são determinantes para a atração e consolidação dos investimentos e negócios privados. Quando vemos um histórico de governos que se sucederam honrando compromissos, pagando em dia seus servidores e que se revelaram zelosos e capazes na gestão do recurso que arrecadam dos seus cidadãos, podemos aferir o seu papel definidor de atração de ciclos virtuosos para a economia e o para o desenvolvimento social daquele estado. Na minha jornada atual, a conexão com a alma do povo cearense tem me revelado que temos, sim, uma gente diferente daquela revelada pela estigmatizada lente de Brasília, onde está centralizado um governo que não consegue canalizar para a convivência social cotidiana o melhor dos sentimentos humanos, com um renitente discurso de ódio que, como nos alerta o sociólogo Jessé Souza, conhecido por estudar camadas da população do "Brasil profundo", apenas "atualiza no Brasil a manipulação da raiva e do ressentimento de quem empobreceu com o capitalismo financeiro sem saber o porquê". No interior do nosso chão cearense, temos visto a capacidade imunológica contra esses maus sentimentos. Como nos lembravam Braulio Tavares e Ivanildo Vilanova, se alguém do "Brasil de Brasília" nos visitar, "Nesse nosso país vai encontrar Confiança, respeito e amizade Tem o pão repartido na metade Tem o prato na mesa, a cama quente Brasileiro será irmão da gente Vai pra lá que será bem recebido". Nosso interior está dando uma lição de como não "ser joguete de alguém tão raivoso e ressentido quanto quem está na presidência!", como alerta Jessé Souza. Como tenho tido orgulho do que vejo no olho e na alma dos meus conterrâneos. Como me sinto recompensado por percorrer léguas e mais léguas indo em direção a essa gente boa que habita o coração mais guardado do meu País. Neste contexto, sinto-me ainda mais feliz por ter abraçado a tarefa de buscar fazer, por meio da vida pública, o que de mais amplo e merecedor possa ser feito pela nossa gente. Não é tarefa fácil, mas é, definitivamente, a mais gratificante das missões: alcançar sintonia com a alma do povo e constatar que lá dentro habita um sentimento de fé e esperança de que "amanhã vai ser outro dia" para que, enfim, a história retrate o quadro real da imagem e do espírito do povo brasileiro!!! O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
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