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30 anos do Grupo Dignidade: no arco-íris há espaço para todas as cores

Toni Reis

Toni Reis

13/3/2022 | Atualizado às 18:30

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Foto: MissButterfly via Flickr

Foto: MissButterfly via Flickr
No dia 14 de março de 1992, com alguns gatos e gatas pingados, porém ousados, fundamos o Grupo Dignidade. Para uns era um sonho de cidadania, para outros sobrevivência e para outros apenas um grupo de autoajuda de iguais. O nome 'dignidade' se estabeleceu na ocasião do Orgulho Gay de 1992 (28 de junho), sendo a tradução mais adequada que achamos para 'pride'. Neste ínterim passamos por várias crises. A primeira delas em 1994, a crise do preconceito dentro da própria diversidade sexual: muitos não queriam a inclusão de travestis no grupo. Bancamos a inclusão e muitas pessoas saíram do Grupo porque não queriam "se misturar".  Outro cisma foi em 1998, quando tínhamos o primeiro projeto "Balcão de Direitos" e na seleção do/da advogado/a, quem tirou em primeiro lugar foi uma pessoa heterossexual. Apesar da objeção de várias integrantes do Grupo, ela permaneceu e contribuiu muito. Em 2004, havia quem queria que permanecêssemos só no campo da esquerda, não poderia conversar com outras ideologias políticas. Em 2009, não poderíamos conversar com as empresas, se não nos corromperíamos com o capitalismo. Sofremos perda de pessoas, mas continuamos firmes. A história mostrou que nós estávamos certos nos quatro grandes cismas. Hoje estamos tendo parcerias com empresas. Tem hétero, pessoas de várias matizes ideológicas e pessoas trans atuando harmoniosamente dentro do Grupo. Criamos uma cultura de planejamento em que a diversidade em todos seus aspectos possa ser contemplada. No arco-íris, há espaço para todas as cores. Quanto a perspectivas para o futuro, temos que fazer um trabalho intencional e interseccional, de inclusão de pessoas negras, mais mulheres, pessoas com deficiência, entre outras, continuar com nosso trabalho de saúde preventiva, atendimento psicológico e jurídico, bem como o resgate da história, para não cometer os mesmos erros ou multiplicar dentro da organização as opressões que existem na sociedade. Que viva o Dignidade, com toda a diversidade, com pessoas que pensam de jeitos diversos, chegando sempre que possível a um denominador comum, a grande equação da tese, da antítese e da síntese. Toni Reis e David Harrad Fundadores do Grupo Dignidade O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected]. Leia mais artigos do autor
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