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Ricardo Cappelli
Lula ou Bolsonaro: quem se arrisca a cravar o resultado final?
Ricardo Cappelli
Ricardo Cappelli
22/8/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:33
Qualquer semelhança não é mera coincidência. Estamos diante de uma Nova Operação Condor no continente com o objetivo de desestabilizar os países, prender seus líderes populares mais importantes e sequestrar suas riquezas.
Na Argentina e no Equador, Cristina e Rafael compreenderam a gravidade do momento e a necessidade de ampliar, projetando novos nomes e construindo Frentes - se engana quem diz que o peronismo possui similaridade com qualquer partido brasileiro.
Se as situações são tão semelhantes, por que as respostas são tão distintas? Por que no Brasil o campo popular e democrático está fragmentado?
Não há argumento racional capaz de sustentar a atual divisão na disputa eleitoral nas principais capitais do país.
É correto colocar projetos individuais e partidários acima do interesse nacional e da vida do povo? A ameaça fascista é real ou apenas um discurso engana-trouxa? Não existe mais projeto coletivo no Brasil? A esquerda morreu?
A oposição grita que Bolsonaro é um monstro e desenvolve teses sociológicas complexas para tentar explicar a indiferença da sociedade à política insensível e genocida do capitão na pandemia.
Está em curso um genocídio no Brasil? Um desmonte do país? Qual a atitude diante desta barbárie? A divisão pequena e mesquinha? O cada um por si e o povo que se dane? Adotar o cinismo como prática política é inaceitável.
Nossos irmãos equatorianos repetem nossos vizinhos argentinos e nos apontam o caminho. Uma Frente União Pela Esperança, ampla, um grande esforço de salvação nacional.
O tempo está correndo. Cabe aos nossos principais líderes escolherem seus lugares na história. Gigantes ou pigmeus? Que a esperança vença a miopia.
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