Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. A decolagem da economia em 2024 | Congresso em Foco
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "COLUNA_LEITURA", "assettype": "CO", "articlekey": 19081, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Colunas_cima\",\"assettype\":\"CO\",\"articlekey\":19081}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Marcus Pestana

O desafio da produtividade

Marcus Pestana

Sinfonia Barroca, o Brasil que o povo inventou

Marcus Pestana

A direita, a esquerda e o diabo no meio do redemoinho

Marcus Pestana

Poder, República e corrupção

Marcus Pestana

A doença, o diagnóstico e a cura

Opinião

A decolagem da economia em 2024

Na economia, ainda nos desafiam o grande contingente de trabalhadores informais e o não desprezível número de desalentados

Marcus Pestana

Marcus Pestana

24/2/2024 | Atualizado às 12:04

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

Na economia, ainda nos desafiam o grande contingente de trabalhadores informais e o não desprezível número de desalentados. Foto: Pixabay

Na economia, ainda nos desafiam o grande contingente de trabalhadores informais e o não desprezível número de desalentados. Foto: Pixabay
Os indicadores da economia brasileira em 2023 não foram ruins. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deve bater nos 3%. A divulgação oficial do resultado pelo IBGE será no próximo dia 1º. de março. As projeções iniciais eram bem mais modestas, em torno de 0,7%. O mercado de trabalho está aquecido com taxas baixas de desemprego, crescimento da massa salarial e dos salários reais. Ainda nos desafiam o grande contingente de trabalhadores informais e o não desprezível número de desalentados, que são aqueles que desistiram de procurar emprego. A inflação, medida pelo IPCA, registrou queda, fechando ano em 4,62%, batendo na trave do limite superior do intervalo de tolerância do sistema de metas inflacionárias. Para 2024, se espera uma inflação em torno de 3,9%, ainda acima da meta de 3% traçada pelo Conselho Monetário Nacional. Os juros reais continuam altos, a taxa básica está em 11,25%, muito acima da inflação estimada, mas o Banco Central sinaliza a continuidade de quedas contínuas nas próximas reuniões do COPOM. O setor externo também permaneceu com desempenho favorável. Hoje a dívida externa é irrelevante, não é fonte de preocupação como nos anos de 1980. As reservas internacionais se encontram em patamar extremamente confortável somando US$ 355,0 bilhões, um colchão de amortecimento sólido contra volatilidades do cenário global, que está mais favorável, mas com incertezas presentes introduzidas pelas guerras envolvendo Ucrânia e Israel, e as expectativas em torno da eleição americana. As exportações bateram recorde histórico em 2023 chegando ao montante de US$ 344 bilhões, mesmo com a queda dos preços das comodities, compensada com aumento dos quantitativos. As importações caíram para US$ 264 bilhões, o que não é um bom sinal em termos de dinâmica econômica. Com isso produziu-se um saldo positivo na balança comercial de US$ 80,5 bilhões. E ainda que a conta de transações correntes tenha sido deficitária em US$ 28,6 bilhões, o déficit foi facilmente financiado pelo ingresso do Investimento Direto no País (IDP) de US$ 62 bilhões. Portanto, nos planos da política monetária e cambial não há ameaças graves presentes no horizonte para 2024. A ameaça se situa essencialmente na situação fiscal. O desequilíbrio nas contas do governo provoca aumento do endividamento, da inflação, da taxa de juros e a desaceleração da economia. Desde 2014, o governo brasileiro tem registrado déficits primários (que não levam em conta as despesas financeiras), com exceção do pequeno superávit em 2022. Ano passado tivemos o segundo pior resultado da história, com um resultado primário negativo em R$ 230,5 bilhões ou 2,12% do PIB. Para estabilizar a relação entre a dívida pública e o PIB, precisaríamos de um resultado positivo de 1,4% do PIB. A Lei de Diretrizes Orçamentária/2024 fixou a meta de déficit zero. Há grande ceticismo quanto o alcance deste resultado e as projeções são de um déficit em torno de 0,9% do PIB. Ou seja, a tendencia é a dívida brasileira continuar crescendo. A estratégia do atual governo mudou em relação ao antigo teto de gastos, que centrava o ajuste no controle das despesas. Agora, o foco é o aumento da arrecadação e várias medidas foram tomadas. A arrecadação de janeiro de 2024 foi recorde. Mas ainda é cedo para visualizarmos aonde chegará a economia brasileira ao final do ano.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

democracia PIB governo federal economia juros Copom Opinião meta fiscal Lei de Diretrizes Orçamentária Brasil

Temas

Economia Opinião Colunistas
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Política e meio ambiente

Força, Marina Silva! Sua trajetória e sua luta nos honram!

2

GOVERNO DO BARULHO

Big, beautiful, brutal: o orçamento MAGA 2025

3

Congresso

Marina Silva e a desconfiança no Congresso

4

violência de gênero

A quem interessa bloquear a participação das mulheres na política?

5

PESQUISA

Plataformas lucram com publicidade tóxica voltada às mulheres

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES