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CPI da Covid terá núcleo de investigação de fake news

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10/7/2021 | Atualizado às 12:16

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Com a ajuda da PF, núcleo que vai apurar fake news integra terceira linha de investigação do trabalho do relator da CPI,  Renan Calheiros [fotografo] Edilson Rodrigues/Agência Senado [/fotografo]

Com a ajuda da PF, núcleo que vai apurar fake news integra terceira linha de investigação do trabalho do relator da CPI, Renan Calheiros [fotografo] Edilson Rodrigues/Agência Senado [/fotografo]
Um delegado e dois agentes da Polícia Federal que vinham auxiliando a CPMI das Fake News deverão passar a integrar a partir da próxima semana o núcleo de assessoramento da CPI da Covid. Requerimento nesse sentido está na pauta para ser votado pela comissão. Uma sala na qual eles trabalharão já foi reservada. No trabalho que já faziam na CPMI das Fake News, os policiais já vinham trabalhando na identificação da autoria e proliferação de notícias falsas relacionadas à pandemia da covid-19. Agora, se dedicarão totalmente a isso. De acordo com integrantes da CPI, essa será, então, a terceira grande linha de investigação da CPI. A primeira linha, que iniciou os trabalhos, está relacionada à atitude negacionista do governo, que promoveu aglomerações, desestimulou o uso de máscaras e estimulou a utilização de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença. Tais atitudes fizeram com que o país atingisse a triste marca de 530 mil mortos em função da covid. Atreladas a essa primeira linha, estão: a investigação sobre o gabinete paralelo que assessorou o presidente Jair Bolsonaro nesse sentido, de supostos lucros de laboratórios que fabricam medicamentos do chamado "kit covid", como hidroxicloroquina e ivermectina, e a suposta utilização de Manaus como um laboratório do tratamento do precoce, com trágicas consequências. A segunda grande linha de apuração é a que hoje mais movimenta a CPI, a partir do depoimento de Luís Ricardo Miranda, funcionário do Ministério da Saúde, e de seu irmão, o deputado Luís Miranda (DEM-DF). A partir desse depoimento, a CPI começou a constatar que os problemas relacionados à pandemia não eram somente fruto do negacionismo, mas da possível existência de uma rede de corrupção. Enquanto o governo atrasou enquanto pôde a aquisição das vacinas produzidas pela Pfizer, acelerou negociações com intermediários com valores superfaturados e pedidos de propina. A investigação das fake news abriria, assim, uma terceira linha de investigação. A CPI quer inverter a lógica que foi utilizada na CPI das Fake News. Ali, partiu-se de algumas origens que eram conhecidas - como sites ligados ao bolsonarismo - para determinar que notícias era produzidas e de onde eram veiculadas. Agora, a estratégia será partir da notícia falsa publicada e ir puxando as informações até chegar às suas origens. Há algumas linhas de conexão entre as três grandes frentes de investigação da CPI. Os senadores da CPI apuram se as diretrizes para a propagação de notícias falsas sobre a pandemia eram dadas pelo gabinete paralelo. Suspeitam, por exemplo, que o empresário Carlos Wizard possa ter colaborado, inclusive com financiamento, nessa propagação. De acordo com um integrante da CPI, a concentração nos últimos dias de depoimentos relacionados à linha aberta a partir do depoimento dos irmãos Miranda não significa que as demais linhas de investigação tenham sido abandonadas. Elas correm em paralelo. > Depoente confirma erros em invoice da Covaxin e CPI pode convocar Onyx 
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Polícia Federal Ministério da Saúde fake news Luís Miranda Carlos Wizard CPI da pandemia CPI da Covid-19 CPI da covid Luis Ricardo Miranda

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