Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. Corrida eleitoral: as noivas, Bruce Lee e o samurai | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Ricardo Cappelli

Lula ou Bolsonaro: quem se arrisca a cravar o resultado final?

Ricardo Cappelli

Ciro luta contra a história

Ricardo Cappelli

A eleição vai terminar?

Ricardo Cappelli

Bolsonaro é frio e autoritário, mas não idiota. Melhor não subestimá-lo

Ricardo Cappelli

Milagre natalino: união de esquerda e centro-direita contra Bolsonaro

Corrida eleitoral: as noivas, Bruce Lee e o samurai

Ricardo Cappelli

Ricardo Cappelli

24/5/2018 | Atualizado às 11:25

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA
Na eleição para o governo do Rio em 2014, Paulo Melo (PMDB), então presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), cunhou uma frase que entrou para história: "Nós reunimos 18 partidos. Eles vão ter apoio de quantos? O único lugar em que 1 ganha de 18 é em filme do Bruce Lee." Sérgio Cabral já estava com sua popularidade no chão. Renunciou para que Pezão, então vice, assumisse e disputasse a reeleição. Os adversários desdenhavam, diziam que nada seria capaz de livrar o PMDB da farra dos guardanapos de Cabral em Paris. Com 18 partidos, e mais 3 no segundo turno, Pezão foi reeleito. Sem Joaquim Barbosa, o PSB entrou no time de noivas cortejadas. Para onde for poderá sinalizar a criação de um pólo. Os socialistas podem ainda decretar a neutralidade, pensando apenas nos projetos estaduais. Rodrigo Maia tenta liderar um bloco de olho em sua reeleição à presidência da Câmara. A Globo lhe acena novamente com a derrubada de Temer, pressionando a PGR pela terceira denúncia. Maia assumiria a presidência e disputaria a reeleição no cargo. Não topou das outras vezes, é pouco provável que tope agora. Tem consciência de seus limites eleitorais. DEM, PP, PRB e Solidariedade desfilam três pré-candidatos. Na prática, procuram alguém com chance real que lhes garanta o poder no legislativo em 2019. Tentam atrair o PR para o time. Este bloco andou flertando com Ciro, não se sabe se amor verdadeiro ou se apenas para causar ciúmes em Alckmin. O PT, ao colar a defesa de Lula à sua candidatura, tenta manter os Lulistas não orgânicos por perto.  Com a fragmentação reinando e a direita batendo cabeça, a estratégia petista continua de pé. Ciro está na moda. Cresceu politicamente, vem conquistando apoios dos governadores do Nordeste, mas também continua isolado partidariamente. Alckmin ocupa a vaga do PSDB, parece contar com PTB e PSD, mas Doria nunca deixou de sonhar. Uma troca pelo ex-prefeito poderia unificar São Paulo em torno da chapa Doria-França. É improvável, mas com Alckmin patinando, seria uma jogada inteligente. Ciro será candidato. Bolsonaro será candidato. O PT terá candidato. Manuela (PCdoB) e todos os demais pré-candidatos serão cortejados nos próximos 90 dias. Podem confirmar voos solos para marcar posição ou moverem-se, fortalecendo polos com reais chances de vitória. [caption id="attachment_336958" align="aligncenter" width="585" caption="Bruce Lee e o samurai à caça das noivas"][/caption] Marina é uma candidata expressiva sem partido. Especula-se que trabalha por uma aliança com Álvaro Dias, que tampona os tucanos no sul. Político tradicional que tenta posar de "novo botox", o senador pode ser sua salvação. Josué Alencar e Benjamin Steinbruch são as "noivas" do setor produtivo. Filiados ao PR e ao PP, respectivamente, carregam o sonho de repetição do sucesso da chapa Lula-Zé Alencar. Bolsonaro parece ser o único capaz de resistir a um voo solo. Candidato a Bruce Lee, pode inclusive se beneficiar do isolamento. Mesmo assim anda flertando com o PR. Se um polo se formar em torno do PSDB passa a ser real a chance dos tucanos no segundo turno.  Se conseguir aliados, Ciro entra na briga. Bolsonaro e o plano B do PT em setembro também disputarão uma vaga.  Hoje, desses quatro (se Marina ampliar entra no grupo), dois estarão no segundo turno. O campo conservador terá um representante. A tendência é a esquerda estar representada, mas a fragmentação gera uma incerteza real. Se houver uma reviravolta improvável e Lula, o único Samurai, mestre de Bruce Lee, tiver sua candidatura confirmada, obviamente tudo muda. As "noivas" dirão sim para quem? Para onde vai o PSB? Para onde vai o bloco Maia-Centrão? Para onde vai Marina? Para onde vão os pequenos partidos, ou os que possuem candidatos frágeis, incluído aí o MDB? Esses movimentos serão decisivos. Com os outsiders fora e o Samurai preso, é bom ficar atento. O único lugar em que 1 ganha de 18 é em filme do Bruce Lee.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Lula PT joaquim barbosa PSDB Jair Bolsonaro ciro gomes manuela d'ávila Geraldo Alckmin José Alencar Josué Alencar Marina benjamin steinbruch eleições 2018 bruce lee samurai

Temas

País
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Política Cultural

Lei do streaming tem que focar no produtor independente

2

POLÍTICA BRASILEIRA

Não sabem perder: o comportamento infantil do parlamentar brasileiro

3

previsões políticas

Golpe de 8 de janeiro. Eu já sabia...

4

ISENÇÃO DO IR

O papel central do relator no projeto do Imposto de Renda

5

Geopolítica e autoritarismo

A direita, a esquerda e o diabo no meio do redemoinho

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES