Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. Um alerta para o risco de estrangulamento fiscal | Congresso em Foco
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "COLUNA_LEITURA", "assettype": "CO", "articlekey": 29152, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Colunas_cima\",\"assettype\":\"CO\",\"articlekey\":29152}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Marcus Pestana

Crise, economia e política

Marcus Pestana

Abram alas para a nova geração

Marcus Pestana

O equilíbrio fiscal e o IOF

Marcus Pestana

Viva o cinema brasileiro!

Marcus Pestana

O desafio da produtividade

economia

Um alerta para o risco de estrangulamento fiscal

Quadro fiscal projetado pela IFI tem desdobramentos insustentáveis e coloca na ordem do dia a necessidade de uma reforma fiscal.

Marcus Pestana

Marcus Pestana

29/6/2024 8:11

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

Foto: Pixabay

Foto: Pixabay
A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão vinculado ao Senado Federal, publicou o seu Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) ? 89, relativo a junho de 2024, onde faz a revisão dos cenários de médio e longo prazo (2026/2034). A perspectiva de crescimento médio anual do Produto Interno Bruto foi ajustada de 2,0% para 2,2% ao ano em função, fundamentalmente, dos ganhos de produtividade derivados dos efeitos da Reforma Tributária. Nos médio e longo prazos, a IFI acredita que haverá convergência da inflação para níveis muito próximos a atual meta inflacionária, ficando, em média, no patamar de 3,1% ao ano. Revisamos ainda a projeção da taxa básica de juros (Selic) para 10,5% ao final do período de 2024 e 9,5% em 2025. Esta alteração se deu em função da mudança de postura do Conselho de Política Monetária (Copom) que interrompeu o movimento de queda da Selic, tendo em vista as incertezas em relação à evolução do quadro fiscal brasileiro e do cenário internacional. Considerando estes parâmetros macroeconômicos, a IFI reviu o cenário fiscal. Pelo lado das receitas, as medidas  aprovadas em 2023, surtiram efeito na arrecadação de 2024 (tributação de fundos fechados, offshores, subvenções econômicas, entre outras).  No entanto, muitos dos resultados não se sustentam no futuro. Além disso, as receitas que tiveram um aumento substantivo em relação a 2023 ainda se encontram abaixo dos níveis previstos no Orçamento Geral da União (OGU) de 2024, ameaçando o cumprimento da meta prevista de zerar o déficit primário este ano. Quanto às despesas, a IFI identifica uma subestimação nos gastos previdenciários na ordem de R$ 30 bilhões, e de R$ 8 bilhões no Benefício de Prestação Continuada (BPC). Observando a dinâmica de receitas e despesas nos últimos doze meses como percentual do PIB, levando-se em conta apenas despesas e receitas recorrentes, verificamos a execução de uma receita de 17,6%, uma despesa de 19,2%, gerando um déficit primário recorrente de 1,6%. Muito distante do objetivo de equilibrar as contas públicas. Considerando-se a projeção para o período anual de 2024, a IFI aponta um déficit primário esperado de R$ 75 bilhões (0,7% do PIB). Excluindo-se da apuração da meta os gastos com o Rio Grande do Sul (cerca de R$ 18 bilhões), ainda assim permanece um déficit estimado de 0,5% do PIB, fora do intervalo de tolerância da meta fiscal (-0,25% do PIB) e muito distante do que a IFI projeta como resultado fiscal anual necessário para estabilizar a relação dívida/PIB (1,5% do PIB). A IFI indica a necessidade de um contingenciamento de R$ 37 bilhões para atender a LDO. Para alcançar a meta fiscal prevista no novo arcabouço seria necessário um contingenciamento adicional de R$ 30 bilhões. Por fim, o principal alerta da IFI é que mantidas as condições hoje presentes no cenário fiscal teríamos, em 2027, um estrangulamento orçamentário absoluto com as despesas obrigatórias comprimindo a margem das despesas discricionárias não rígidas no patamar de 0,25% do PIB. A IFI projeta que o nível mínimo de execução de despesas discricionárias não rígidas para manter a máquina governamental funcionando é de 0,7% do PIB. Como se vê, o quadro fiscal projetado pela IFI tem desdobramentos insustentáveis e coloca na ordem do dia a necessidade de uma reforma fiscal.
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para redacao@congressoemfoco.com.br.
 
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

inflação IFI reforma fiscal

Temas

Economia País Colunistas Coluna
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Ensino e sociedade

O que as escolas devem ensinar

2

Fascismo 4.0

Democracia indiferente e fascismo pós-algoritmos

3

Crise internacional

Colapso da diplomacia e o ressurgimento do autoritarismo militarizado

4

Política internacional

Trump: a revolução que enfrentou os limites da realidade

5

INSS E CRIME ORGANIZADO

CPIs podem esvaziar agenda do governo Lula

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES

[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER_VAST", "exhibitionresource": "COLUNA_LEITURA", "context": "{\"positioncode\":\"VAST_Leitura_Colunas\"}" }