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Líderes evangélicos não endossam manifestações golpistas

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8/11/2022 7:48

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Militares das três forças armadas alocados no GSI estiveram presentes no acampamento montado em frente ao quartel-general do Exército. Foto: Valter Campanato/ABr

Militares das três forças armadas alocados no GSI estiveram presentes no acampamento montado em frente ao quartel-general do Exército. Foto: Valter Campanato/ABr
Frente à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva no último dia 30, que contou com a oposição dos principais líderes evangélicos do país, uma série de manifestações bolsonaristas tomou conta do Brasil. Em ofensiva antidemocrática, manifestantes pararam estradas causando prejuízo econômico impedindo a locomoção de milhares de pessoas. Na última quarta-feira grupos de pessoas também foram para a porta dos quartéis, pedindo aos militares uma "intervenção federal" - leia-se golpe. Certamente, entre os radicais bolsonaristas que manifestavam havia vários evangélicos. Entre as lideranças religiosas, no entanto, o quadro é diferente. Cientes do absurdo dos gestos, e temendo retaliações e o peso da lei, não assistimos a manifestações de endosso de pastores famosos, nem mesmo daqueles mais radicais, como Silas Malafaia e Marco Feliciano. Ao contrário, o que vimos foram manifestações pedindo para que os manifestantes voltassem para casa. Silas Malafaia foi claro pedindo o fim dos atos. Edir Macedo disse que é preciso que a igreja perdoe Lula, e acrescentou que se o petista ganhou a eleição, foi porque ele teria sido escolhido por Deus. É verdade que alguns pastores chegaram a divulgar, em suas redes sociais, vídeos e fotos das manifestações, em um gesto de incentivo tímido.  É o caso, por exemplo, do deputado Sóstenes Cavalcante. Ruth Costa, filha de José Wellington Bezerra da Costa, um dos principais nomes da Assembleia de Deus, foi mais além e disse não saber se Lula assumiria a presidência. Ainda assim, esses gestos foram minoritários e muito mais tímidos do que muitos esperavam. Não chegaram a, efetivamente, convocar fiéis para inflar os atos. Nota-se, entretanto, que os líderes religiosos mais experientes sequer contemporizaram e, em poucas horas, já sinalizam uma abertura à aproximação com o futuro novo governo. E, mais importante que isso, sequer consideraram embarcar em uma aventura contra a institucionalidade. Resta ver se essas figuras referências do meio vão moderar os pastores de menor porte, que influenciados pelo discurso anterior dessas lideranças, embarcaram ideologicamente no bolsonarismo, e agora assumem um discurso golpista. O bom senso espera que sim. *Os textos publicados pelo Observatório Evangélico trazem a opinião e análise dos autores e não refletem, necessariamente, a visão dos demais curadores ou da equipe do site.
* Vinicius do Valle é doutor e mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP). Graduado em Ciências Sociais pela mesma Universidade (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - USP). Realiza pesquisa de campo junto a evangélicos há mais de 10 anos. É autor, entre outros trabalhos, de Entre a Religião e o Lulismo, publicado pela editora Recriar (2019). Atualmente, atua na pós-graduação no Instituto Europeu de Design (IED) e em outras instituições, ministrando disciplinas relacionadas à cultura contemporânea e a métodos qualitativos, além de realizar pesquisas e consultoria sobre comportamento político e opinião pública. Está no Twitter (@valle_viniciuss).
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
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