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9/10/2016 | Atualizado 10/10/2021 às 16:26

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No domingo, 2 de outubro de 2016, a sociedade brasileira se manifestou de forma clara e inequívoca sobre os destinos de nossas cidades e sobre a grave situação do país. As eleições são o momento maior de expressão da cidadania na democracia. Diante da urna, todos são iguais. O desenho do futuro nasce da alma, do coração e da consciência da maioria da população. Eleger bons prefeitos e vereadores é essencial para a definição da qualidade do ensino fundamental, do acesso às ações e serviços de saúde, da mobilidade urbana, da infraestrutura de saneamento, da oferta de moradias populares, do cuidado com as ruas, praças e avenidas, mas acima de tudo, da qualidade de vida das pessoas. Mário Covas, nosso grande e saudoso líder, dizia que o povo nunca erra, pode lhe faltar as informações completas. Ou seja, a democracia acerta sempre no atacado e longo prazo, às vezes erra no varejo e no curto prazo. É sempre aprendizado, processo contínuo de amadurecimento. Embora as eleições municipais sejam sempre marcadas por aspectos locais, é evidente que revela também a percepção da sociedade sobre o momento nacional. Com todas as ponderações e relativizações, é inevitável visualizar um contundente e representativo pronunciamento da população sobre a atual crise. [caption id="attachment_266414" align="alignright" width="380" caption="Marcus Pestana: "É inegável o espetacular resultado obtido pelo PSDB e o vigoroso repúdio à herança do PT""][fotografo]Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A primeira conclusão possível é que, ao contrário de muitas expectativas, não houve um repúdio generalizado e indiscriminado ao conjunto do sistema político e partidário brasileiro. Havia apostas que o ambiente marcado pela Lava Jato, pelo desemprego agudo e pela inflação alta resultaria no repúdio a lideranças políticas históricas e consolidadas e o paraíso dos outsiders antipolítica. Os resultados de ACM Neto, Firmino Filho, Dória, Arthur Virgílio, entre outros, mostram que a sociedade sabe bem separar o joio do trigo. As mazelas e desvios da política devem ser corrigidos pela ação política. Em segundo lugar, é inegável o espetacular resultado obtido pelo PSDB e o vigoroso repúdio à herança do PT. A votação nos candidatos do PSDB cresceu 25,1% em relação a 2012, saltando de 14.074.121 votos para 17.612.606. Enquanto isso, o PT despencou 60,9%, teve 17.448.801 votos em 2012 e apenas 6.822.964 em 2016. Nem o mais obtuso ou partidário analista pode negar que é uma clara legitimação do processo de impeachment e uma demonstração enfática contra a recessão e a corrupção generalizada. E isso foi reconhecido de forma explícita e transparente por um quadro histórico do PT que é o ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro Olívio Dutra. A reinvenção da democracia brasileira e a reconstrução do país passam, em grande parte, pela revalorização da temática local e dos nossos municípios. Só nos resta desejar sucesso aos novos prefeitos e vereadores. Que todos possam governar bem, inspirados pelos valores e princípios que iluminaram a vida do grande timoneiro da redemocratização Ulysses Guimarães, cujo centenário foi comemorado na última quinta-feira: justiça, liberdade e ética. Mais sobre Eleições 2016 Mais sobre crise brasileira
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