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9/1/2017 | Atualizado 10/10/2021 às 16:26

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Há seis anos enfrento esse mesmo desafio. Em frente ao computador, tento imaginar o tema a discutir, num diálogo de mão quase única, em plena era da comunicação instantânea "online". Os usuários do Twitter acham 140 espaços suficientes para se comunicar. Blogs e sites, em tempo real, envelhecem as notícias do velho e bom jornal do dia seguinte. Provavelmente Pero Vaz de Caminha ficaria escandalizado ao saber que a notícia de um atentado em Istambul, na Turquia, aportou no Brasil cinco minutos depois de ocorrido. Mas a revalorização deste espaço acontece por fatos muito simples. Como na minha visita ao tradicional Mercado Central de BH, numa quarta-feira de recesso, onde conheci o comerciante Waldemar Araújo, que há mais de 40 anos trabalha no interior de nosso verdadeiro patrimônio histórico, e me recebeu, alegre e gentilmente, em sua loja, me dizendo que a primeira coisa que fazia nas segundas era ler a minha coluna no jornal O Tempo. E é ao Seu Waldemar e aos demais leitores que dedico as próximas linhas. Gostaria de passar uma visão forte de esperança em relação a 2017. Mas as sombras de preocupação e leve pessimismo me trairiam. Sempre digo Minas afora que um povo sem fé não tem o direito de reivindicar o futuro. Mas a ação transformadora e criativa tem que partir de bases sólidas. Um dos lemas de Paris em 68, "sejamos razoáveis, peçamos o impossível", é bonito, poético, mas não move montanhas. Fizemos muito em 2016. Instituições funcionando; corrupção duramente combatida; afastamos a presidente por seus crimes de responsabilidade; fizemos a transição mais tranquila possível, dentro do marco constitucional; começamos a rearrumar as finanças públicas; recuperar as estatais; afastamos um presidente da Câmara; colocamos nos trilhos a discussão sobre as necessárias reformas; mudamos as regras do pré-sal; repatriamos capitais; começamos fazer a inflação convergir para a meta; os juros ficaram solidamente declinantes; a reforma do ensino médio foi acelerada; houve a renegociação de dívidas e tributos para estimular a saída da recessão, e, principalmente, recuperamos o ambiente de confiança e credibilidade. Não é pouca coisa. Em 2017, se cada um fizer sua parte, o Brasil poderá sacudir a poeira e dar a volta por cima. Que a Lava Jato seja a alavanca para a renovação das instituições e não a anestesia paralisando o processo decisório. Que o governo Temer aprofunde a sua escolha reformista e encare com coragem os desafios. Que o Congresso consiga aprovar as reformas previdenciária, tributária e fiscal, política e trabalhista. Que os empresários reanimem e os investimentos voltem.  E que a sociedade fique cada vez mais mobilizada e atenta, cobrando de cada agente público compromisso verdadeiro com os valores essenciais da ética, da liberdade, do republicanismo e da justiça social. Assim, leitores, poderemos, por nossa ação e decisão, construir um 2017 feliz! Vamos arregaçar as mangas e botar a mão na massa! Mais sobre a crise brasileira
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Minas Gerais impeachment Dilma corrupção Michel Temer Belo Horizonte operação lava-jato crise institucional 2016 crise brasileira 2017

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