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Em campos opostos
Congresso em Foco
23/5/2025 | Atualizado às 8:10
O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), classificou como lamentável a aproximação política do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) com grupos bolsonaristas no Ceará. Após evento na Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta quarta-feira (21), Camilo evitou se prolongar no tema, mas sugeriu que os eleitores vão julgar a conduta do ex-aliado.
Camilo não citou nomes diretamente, mas a declaração ocorre em meio a articulações eleitorais no Estado envolvendo o grupo de Ciro com figuras da direita no Estado, como o deputado federal André Fernandes (PL), segundo colocado nas eleições municipais em Fortaleza, no ano passado.
"Sempre eu digo, caberá a vida e aos eleitores que nos julgam dar as respostas. Os eleitores têm dado as respostas", disse o ministro na ocasião.
Ciro, que por muitos anos esteve no mesmo campo político de Camilo, passou a adotar uma postura de confronto com o PT, especialmente após as eleições de 2022. No Ceará, essa disputa se reflete nas alianças municipais, que têm reposicionado os dois campos em lados opostos.
Troca de afagos entre ex-adversários
Recentemente, o ex-ministro trocou afagos com André Fernandes e com o pai dele, o deputado estadual Alcides Fernandes, pré-candidato ao Senado pelo PL e nome lançado na disputa pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Em café da manhã com deputados estaduais de oposição recentemente na Assembleia, Ciro disse que esperava votar em Alcides para o Senado em 2026.
A declaração foi vista como um recado ao irmão de Ciro, o senador Cid Gomes que pode ser candidato à reeleição, embora tenha despistado sobre o assunto.
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