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Pnad Contínua 2024
Congresso em Foco
13/6/2025 12:49
O Ceará figura, no Brasil, como o quarto estado com a maior taxa de analfabetismo, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua 2024, divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa revela que 11,7% da população cearense acima dos 15 anos, critério para ser considerado analfabeto, que é não saber ler e escrever um bilhete simples, se enquadra nessa condição. Isso representa cerca de 867 mil pessoas no estado.
Apesar da posição no ranking, o Ceará registrou uma queda de 2,6% na taxa de analfabetismo entre 2016 e 2024, um período alvo do estudo. A maioria dos analfabetos identificados é do sexo masculino, somando 479 mil indivíduos, o que corresponde a 55% do total e supera em 5% a média nacional.
Todas as faixas etárias acima dos 15 anos apresentaram redução no número de analfabetos, com a maior diminuição observada no grupo com mais de 60 anos (6,7%), embora este ainda concentre o maior percentual de analfabetismo no estado, cerca de 31%. Essa tendência de redução, embora com altas taxas, é comum em todo o Nordeste, região que ocupa as nove primeiras posições no ranking nacional de analfabetismo.
O tempo médio de escolarização no Ceará permanece estagnado em 9,2 anos desde 2016. Há uma notável disparidade racial nesse quesito, com pessoas brancas estudando, em média, 1,3 anos a mais que pessoas negras (10,2 anos contra 8,9 anos).
A pesquisa também evidenciou um desafio significativo na conclusão dos anos iniciais de ensino: 1,76 milhão de cearenses com mais de 25 anos não finalizaram o ensino fundamental. Em contrapartida, 1,74 milhão de cearenses concluíram o ensino médio, e, no ensino superior, um milhão iniciaram uma graduação, dos quais 844 mil se diplomaram e 210 mil interromperam os estudos.
A taxa de cearenses matriculados em algum nível de ensino é de 27,1% dos mais de nove milhões de habitantes do estado, alinhando-se à média nacional. O Ceará se destaca positivamente na matrícula de adolescentes de 15 a 17 anos no ensino médio, liderando o Nordeste com 81,1%, quase dez pontos percentuais à frente do segundo colocado, Pernambuco.
Contudo, o estado possui a menor taxa de pessoas de seis a 14 anos no ensino fundamental na região (93,3%).
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