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Mourão volta à cena: à BBC, nega autoritarismo; a jornal, diz que Magno Malta procura emprego

Mourão deu entrevista à rede britânica BBC e afirmou que ele e Bolsonaro não são autoritários. Ao Globo, disse que Magno Malta é "elefante na sala"

Congresso em Foco

1/11/2018 | Atualizado às 19:49

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Mourão deu entrevista à rede britânica BBC e afirmou que ele e Bolsonaro não são autoritários. Ao Globo, disse que Magno Malta é

Mourão deu entrevista à rede britânica BBC e afirmou que ele e Bolsonaro não são autoritários. Ao Globo, disse que Magno Malta é "elefante na sala"[fotografo]Reprodução[/fotografo]
Em entrevista à rede pública de televisão britânica BBC (vídeo abaixo), o vice-presidente eleito Hamilton Mourão (PRB) afirmou que ele e seu cabeça de chapa, o presidente de extrema-direita eleito Jair Bolsonaro (PSL) não são autoritários, que respeitarão a Constituição e que direitos das minorias serão garantidos na futura gestão. Já ao jornal O Globo, o vice-presidente eleito afirmou que o senador Magno Malta (PR-ES) é um "elefante que está colocado no meio da sala". Mourão disse que o senador - quase vice na chapa de Bolsonaro e um dos principais articuladores da campanha - deve estar procurando emprego.

Vice de Bolsonaro cogitou intervenção militar e chamou torturador de herói

Na entrevista em inglês para a BBC, gravada nesta semana, Mourão promete que o país não voltará aos tempos de autoritarismo. O vice também minimizou a frase de Bolsonaro nos últimos dias de campanha, quando falou em "varrer do mapa", prender e exilar seus adversários "vermelhos". "Isso é retórica política, retórica de campanha", afirmou o militar, para quem o presidente de extrema-direita vai unir o país. Mourão era general do Exército até fevereiro deste ano, quando passou para a reserva para poder concorrer nas eleições. Ele afirmou, durante a campanha, que um Presidente da República poderia dar um "autogolpe" com apoio das Forças Armada caso entendesse que o Brasil estivesse em um estado de "anarquia". Veja trecho da entrevista de Mourão à BBC (em inglês):   Em setembro do ano passado, Mourão afirmou que ele e seus "companheiros do Alto Comando do Exército" compreendiam que uma "intervenção militar" poderia ser adotada se o poder Judiciário "não solucionar o problema político", em referência à corrupção. Mourão diz que mostrará que "não somos pessoas autoritárias". "Nós acreditamos em democracia, nós acreditamos em Justiça para todos. Nós vamos respeitar a Constituição, as instituições". O vice-presidente eleito diz ainda que o governo protegerá todos, independentemente de crenças, gênero e opção sexual (sic). Questionado pela repórter da BBC Camilla Costa sobre o que tinha a dizer para minorias, como negros e a comunidade LGBT+, que temem por seus direitos e sentem que o discurso do presidente eleito legitima violências contra essas populações, Mourão diz que a população negra não é minoria no país e que pessoas com outras "opções" sexuais (sic) têm seus direitos garantidos pela Constituição. "Elas não precisam ter medo de nada ou de viverem suas vidas como vivem atualmente", disse Mourão. O vice de Bolsonaro completa que pessoas estarão mais felizes, pois haverá mais empregos e a economia melhorará. "Nenhum problema para eles", disse. Magno Malta O senador Magno Malta, a quem Bolsonaro chamou de "vice dos sonhos" quando tentava convencê-lo a ser companheiro de chapa, foi chamado  por Mourão hoje de "elefante na sala" e "um caso a ser resolvido". Mourão disse que Malta "deve estar à procura" de emprego. "É aquela história, ele desistiu de ser vice do Bolsonaro para dizer que ia ganhar a eleição para senador lá no Espírito Santo. Agora ele é um elefante que está colocado no meio da sala e tem que arrumar, né? É um camelo, é preciso arrumar um deserto para esse camelo", disse ao jornal O Globo.

Bolsonaro oferece vaga de vice a Magno Malta

Após flertar por meses com a possibilidade de ser vice de Bolsonaro, Magno Malta desistiu de compor a chapa para tentar a reeleição para o Senado, que acabou perdendo. Ele ficou em terceiro lugar na corrida pelas duas cadeiras em disputa no Senado. Ele conseguiu 611 mil votos. Fabiano Contarato (Rede) e Marcos do Val (PPS) tiveram 1,1 milhão e 863 mil votos, respectivamente. Mídia internacional Jornais e revistas estrangeiras receberam mal a candidatura de Bolsonaro, destacando declarações homofóbicas, racistas, machistas e antidemocráticas e o chamaram de "Trump brasileiro", em referência ao presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Antes do primeiro turno a revista britânica The Economist, considerada uma das principais publicações liberais do mundo, publicou uma capa, em setembro, chamando Bolsonaro de "mais recente  ameaça da América Latina". O também britânico The Guardian chamou Bolsonaro de "Trump dos trópicos" e que o então candidato de extrema-direita era uma perigosa versão do presidente americano. Uma semana antes do segundo segundo turno, no dia 21 de outubro, um dos principais jornais americanos, o The New York Times, publicou um duro editorial chamando Bolsonaro de "escolha triste do Brasil". O conselho editorial do jornal afirmou ser triste para a democracia quando "desordem e decepção levam eleitores à distração e a abrir a porta para populistas brutos e agressivos". A revista Time, no dia seguinte ao primeiro turno, publicou reportagem sobre o risco que a democracia brasileira corria com a liderança de Bolsonaro para o segundo turno. "Trump brasileiro" Também antes do primeiro turno, o jornal francês Libération publicou uma matéria especial de seis páginas sobre Bolsonaro. Na capa, o jornal estampou uma foto de Bolsonaro sob a manchete "Racista, homofóbico, misógino e pró-ditadura. E, mesmo assim, ele seduz o Brasil". O jornal suíço Tribune de Genève,  também publicou matéria chamando Bolsonaro de machista, homofóbico, racista e de "Trump brasileiro". Na época, Bolsonaro reclamou da manchete, que erroneamente atribuiu ao francês Le Monde. A matéria, foi publicada na seção Monde, "mundo", em francês. O francês Le Monde também publicou críticas a Bolsonaro. No dia 25 de outubro, o jornal publicou artigo assinado por duas historiadoras francesas, especialistas em Brasil e professoras das universidades de Sorbonne Nouvelle e de Versalhes. No texto, as professoras apontam que a popularidade de Bolsonaro lembra o fascismo do período entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. "Desde a Segunda Guerra Mundial, raras foram as forças políticas exaltando tão intensivamente valores e práticas do fascismo, com o objetivo de se impor nas urnas em uma democracia ocidental", escreveram as historiadoras.  

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