Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Antigos aliados isolam o PT e constroem oposição alternativa
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 18339, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":18339}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Antigos aliados isolam o PT e constroem oposição alternativa

Congresso em Foco

9/3/2020 8:27

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Assassino entrou no bar, perguntou quem votaria em Lula e assassinou eleitor que declarou voto no PT. Foto: Divulgação

Assassino entrou no bar, perguntou quem votaria em Lula e assassinou eleitor que declarou voto no PT. Foto: Divulgação
Os partidos de oposição à esquerda ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido) estão vivendo um momento de separação dentro do Congresso Nacional. De um lado, a chamada ala progressista, composta por PDT, PSB, Rede, PV; do outro, PT, Psol e PCdoB. Esse racha está gerando desdobramentos que devem ser sentidos nas eleições municipais e já podem ser observados em algumas votações dentro da Câmara dos Deputados. > Partidos articulam frente progressista para disputar eleições sem o PT O que se percebe nas articulações, especialmente na Câmara, é que Partido dos Trabalhadores ao mesmo tempo em que diz tentar se reaproximar das legendas, trai compromissos anteriores feitos com esses partidos. Na última semana, o PT tentou quebrar um acordo feito em 2019 com o PDT e tomar a liderança da minoria. O partido de Ciro Gomes reagiu, e pediu pela interferência de Rodrigo Maia (DEM-RJ), que cancelou a nomeação de José Guimarães (PT-CE) para o posto e manteve, interinamente, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) à frente do grupo. O pano de fundo do impasse é uma disputa por cargos e outras prerrogativas regimentais, como tempo de fala, por exemplo. Mesmo com o cargo ainda em disputada, o clima no PT é de "já ganhou". Guimarães já tem se apresentado como líder da minoria, deputados e assessores também já o tratam dessa maneira. Apesar da resistência, congressistas do PDT assumem, nos bastidores, que devem perder essa liderança e ficar à frente do grupo da oposição, que, apesar do cargo de líder, não tem direito à indicações de secretários. Uma tentativa de resolver o impasse é fazer uma divisão dos recursos da liderança da minoria com a oposição. Se o acordo for realmente fechado, José Guimarães será líder da minoria e André Figueiredo (PDT-CE) ficará como líder da oposição. De qualquer maneira, a avaliação entre membros do PDT é que o convívio com o PT ficou muito difícil após essas articulações. Outros motivos O PSB, Rede e PV também estão incomodados com a tentativa do PT de agir hegemonicamente na esquerda brasileira. Isso gerou um movimento de formar um grupo autodenominado "frente progressista". PT, PCdoB e Psol estão fora dessa articulação. "Isso é balela, o PT não tenta agir de maneira hegemônica, até deu uma vaga para a Rede participar da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no ano passado. Que hegemonia é essa?", declarou, em tom exaltado, um dos nomes fortes do PT na Câmara. Eleições municipais Com esse movimento, as eleições municipais terão ao menos duas frentes mais à esquerda nas principais cidades do país: a "frente progressista" e o PT. Isso tem incomodado parlamentares petistas. "Se acontecer, eles não vão conseguir eleger ninguém", disse uma fonte do PT para a reportagem. No Rio de Janeiro deve acontecer uma das poucas exceções a este quadro. Na cidade, o PV tende a apoiar a candidatura de Marcelo Freixo (Psol) para a prefeitura. Na chapa também estarão o PT e o PCdoB. Já na capital paulista, a Rede Sustentabilidade está abrindo mão de filiar um nome forte, justamente por essa candidata insistir em formar chapa com o partido dos trabalhadores. As conversas com Marta Suplicy já estavam avançadas quando a ex-senadora afirmou que gostaria de ser vice de Fernando Haddad (PT-SP); isso fez com que a Rede desistisse da filiação. "Não vamos fortalecer o bolsonarismo ao contrário", disse um dos dirigentes da Rede para o site. Reuniões em andamento Com certa frequência tem havido reuniões entre Pedro Ivo (Rede), Carlos Lupi (PDT), Carlos Siqueira (PSB) e José Luiz Pena (PV) - todos presidentes de seus partidos -, para afinar a formação das chapas municipais.  A informação foi checada pelo Congresso em Foco com seis fontes que estão participando direta ou indiretamente das negociações.
Algumas lideranças petistas estão autorizadas a tentar dialogar e ver onde é possível uma aliança para afastar o partido desse isolamento em que está sendo jogado. Nesta semana, o diretório nacional do partido se reunirá para discutir, entre outros pontos, a estratégia que deve ser adotada diante desse cenário que se anuncia.
Rusgas antigas
Ao Congresso em Foco, ainda em 2019, o ex-presidenciável do PDT, Ciro Gomes, afirmou que ex-presidente Lula "é um enganador profissional", o que demonstrou, em agosto do ano passado, que as feridas da eleição ainda não cicatrizaram entre os partidos. Ciro afirmou nessa entrevista exclusiva que não aceitaria o apoio do PT.  "O meu plano não era esse, meu plano era apresentar uma alternativa, eu achava que se o PT tivesse um pingo de apreço ao país e pensasse um minuto no Brasil e nos brasileiros e não em si próprio como máquina de poder pelo poder, eles poderiam não ter lançado candidato. Se o PT vem comigo, quem iria perder era eu porque a força dominante naquelas eleições muito justamente, ou parte injustamente porque a vida real é assim, era o antipetismo, se o PT vem comigo eu perdia a eleição", disse Ciro. "Não tenho nenhum apreço político pelo Lula, nenhum. Acho que ele é o grande responsável por essa tragédia econômica, social e política que o Brasil está vivendo, não tem grandeza, só pensa em si e virou um enganador profissional", declarou Ciro, mostrando que uma aproximação entre as siglas é improvável. Na mesma época da entrevista, o Congresso em Foco mostrou que o PDT estava se aproximando do PSB.O presidentes nacionais do PDT, Carlos Lupi, e do PSB, Carlos Siqueira, começaram a se reunir para debater uma aliança nas eleições municipais de 2020 e presidenciais de 2022. "Eu fui levar a ele [presidente do PSB] que a gente comece a pensar em uma aliança visando 2020 e 2022. Ele disse que vai levar esse assunto para Executiva e ia dar o retorno. Ele foi simpático pessoalmente, mas disse que tinha que levar o assunto a Direção Nacional do Partido", disse o presidente do PDT ao Congresso em Foco. Essas reuniões, que foram adiantadas em primeira no Congresso em Foco Premium, resultou nos desdobramentos expostos nessa matéria. > Oposição e Centrão estudam formar superbloco com 481 deputados
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Lula Eleições municipais Psol José Guimarães PSB Rede pv PCdoB ciro gomes pdt jandira feghali andré figueiredo

Temas

País Congresso

LEIA MAIS

SENADO FEDERAL

Senadoras reagem a ataques contra Marina: "Não vai ter convocação"

DITADURA MILITAR

Lula condecora Eunice Paiva postumamente com Ordem do Rio Branco

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

Câmara vota revogação de pontos da CLT em meio a polêmica

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Segurança Pública

Senado aprova PEC que inclui guardas e agentes na segurança pública

2

SEGURANÇA PÚBLICA

Senado vota PEC que inclui guardas e agentes na Constiuição; entenda

3

CONGRESSO

Dentistas e médicos encaram semana decisiva por piso salarial

4

Gripe Aviária

Minas Gerais declara emergência sanitária por gripe aviária em BH

5

JUDICIÁRIO

Moraes retira sigilo de inquérito contra Eduardo Bolsonaro

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES