Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha, Sylvio Costa
1/2/2019 | Atualizado às 17:35
Davi exonerou secretário-geral da Mesa. Foto: Agência Senado[/caption]
A votação está prevista para começar às 18 horas e deve se arrastar, no mais otimista dos cenários, até tarde da noite. Mas a guerra regimental começou pela manhã, com a decisão de Alcolumbre de revogar um ato assinado pelo secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira de Mello, que garantia o comando da sessão em que será escolhido o novo presidente ao senador mais idoso, José Maranhão (MDB-PB), aliado de Renan.
Alcolumbre ainda exonerou Bandeira de Mello, conduzido ao cargo por Renan e mantido por Eunício Oliveira (MDB-CE). Terceiro suplente da Mesa, ele assumiu interinamente a presidência do Senado por ter sido o único remanescente da direção do Senado em meio de mandato. Os demais não se reelegeram.
O grupo do senador alagoano vai questionar a isenção do amapaense para conduzir os trabalhos, mesmo sendo candidato. Entre as principais questões que o plenário terá de resolver estão o modelo de votação, se aberta ou fechada, e a previsão de dois turnos, ou não. O bloco que faz oposição a Renan pressiona por voto aberto e em duas rodadas de votação caso nenhum dos candidatos alcance a maioria absoluta (41) dos votos. Eles também lançaram um abaixo-assinado, entre os senadores, contra o sigilo da votação.
Apoiam Renan MDB, PT, PDT, parte do PP e parlamentares isolados de quase todos os demais partidos. Ele construiu uma boa relação com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a quem promete usar toda sua habilidade em favor da aprovação da pauta econômica do novo governo, e é visto como uma espécie de couraça do Senado contra as investidas policiais ou judiciais que tenham senadores como alvo. Seu ponto mais fraco é a rejeição popular, demonstrada intensamente nas redes sociais, decorrente de sua longa trajetória de contradições e acusações criminais.
O apoio a Alcolumbre está concentrado no DEM, no PSD, na Rede e no PSL, mas ele também tem adesões distribuídas em diversas outras legendas, inclusive no MDB. Um dos principais articuladores da sua candidatura é o senador Izalci (PSDB-DF). Seu projeto foi encampado em novembro pela cúpula do DEM. O prefeito de Salvador, ACM Neto, presidente nacional do partido, chegou a autorizar a contratação de jatinho para que ele pudesse visitar alguns estados, durante o recesso legislativo, para conversar com senadores.
Também tem o entusiasmado apoio do chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e dos filhos de Bolsonaro, o deputado Eduardo e o senador Flávio. Davi Alcolumbre, porém, também tem seus pontos frágeis: o fato de ser do DEM (partido pequeno demais para os três ministros que já tem e para uma bastante provável presidência da Câmara) e a inexperiência, sobretudo quando comparado ao tarimbado Renan.
Renan vence disputa interna e será candidato a presidente do Senado
Temas
Linguagem simples
Entenda o que é linguagem neutra, proibida em lei sancionada por Lula
Operação Rosa Branca
SEGURANÇA PÚBLICA
Davi Alcolumbre escolhe Alessandro Vieira para relatar o PL Antifacção
SEGURANÇA PÚBLICA
PL Antifacção: veja as principais mudanças e o que vai ao Senado