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Congresso em Foco
9/5/2019 | Atualizado às 19:33
O governo tentava reverter a derrota que já se anunciava, mas perdeu em três destaques: transferência do Coaf do Ministério da Justiça para o da Economia; retorno da demarcação de terras indígenas do Incra pra Funai; e restrição das atribuições da Receita Federal. Para tentar minimizar os danos, retirou por conta própria um quarto, que falava de funcionamento e fiscalização de Organizações Não Governamentais."Estou me sentindo o goleiro do Brasil no 7x1 contra a Alemanha"
senador Major Olímpio (DEM-SP)
"Estou me sentindo o goleiro do Brasil no 7x1 contra a Alemanha", afirmou o líder no Senado do partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL, senador Major Olímpio (SP). Ele criticou a articulação especialmente de congressistas do DEM, partido com ministros no governo, para implementar as modificações. "Vergonhoso ver parlamentares do Democratas jogando contra". O líder do DEM, Elmar Nascimento (DEM-BA), disse ter conversado pessoalmente com o ministro Sergio Moro sobre o retorno do Coaf para a jurisdição do Ministério da Justiça. "A mim ele não convenceu. Coaf funcionou muito bem até dezembro. De janeiro pra cá, parece que não funciona. Por que vai se dotar o Ministério da Justiça do instrumento que poderá oferecer perseguição de forma aleatória de um órgão que tem funcionado tão bem no Ministério da Economia?", afirmou o deputado. Ele também defendeu a manutenção no texto do jabuti que proíbe os auditores da Receita Federal de informarem às autoridades competentes, sem autorização judicial, eventuais irregularidades. A manobra foi revelada ontem pelo Congresso em Foco. Em nota, o Ministério Público Federal afirmou que isso pode prejudicar o combate à corrupção. >> Coaf vai para Ministério da Economia; mantido na MP 870 "jabuti" que limita atuação da Receita Federal >> Jabuti em MP da reforma administrativa proíbe Receita de comunicar fraude à autoridade competente Articulações Finalizada a votação na comissão especial, o Centrão correu para tentar levar a proposta direto ao plenário da Câmara ainda nesta quinta (9). O líder do PP, Arthur Lira (AL), foi categórico ao afirmar que o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), havia concordado em pautar a MP na sessão. Quintas-feiras são dias normalmente esvaziados no plenário das duas Casas, quando os parlamentares começam a retornar à suas bases eleitorais. Sob a justificativa de que a MP está no limite do prazo - vence no início de junho - o movimento tinha a intenção justamente de manter as coisas como estavam e não precisar lidar com resistências e tentativas, por exemplo, de governistas querendo retornar o Coaf para as mãos do ministro Sergio Moro. Questionado no plenário e chamado de "desleal", Maia desistiu e passou na frente da MP 870 outras cinco Medidas Provisórias e afirmou ao deputado Diego Garcia (PODE-PR). "Você acaba de derrubar a MP 870". >> Oposição ironiza aval de Bolsonaro a recriação de ministérios: "o velho toma lá dá cá" Se perder a validade, fica prejudicada toda a reestruturação que a proposta implementa, entre elas a redução dos 29 ministérios recebidos da gestão Michel Temer para os atuais 22. Esse era inicialmente um dos planos do Centrão para mostrar sua força ao governo Bolsonaro. Porém, o poder de fogo do bloco informal não precisa mais ser provado. O Centrão já impôs uma derrota significativa ao governo - e que ainda não foi esquecida - na votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Ali mostrou como as coisas vão ser. O próprio líder do PSL na Câmara, delegado Waldir (GO), já mostrou ter entendido o recado. "A reforma aprovada será a que o Centrão e o Rodrigo Maia quiserem". A articulação dos destaques, especialmente da mudança de comando do Coaf, foi liderada nos bastidores por dois nomes que, nos últimos tempos, têm dado as cartas na Câmara: o presidente Rodrigo Maia, e o líder do PP na Casa, Arthur Lira. Entre eles, conversaram sobre as principais emendas apresentadas desde o início da tramitação do texto - foram 541 ao todo - e, em seguida, passaram adiante os planos. As quatro votadas em separado na reunião desta quinta, foram combinadas diretamente com o presidente da comissão especial, deputado João Roma (PRB-BA). Deu certo até agora. Lembrando que é Maia o dono da pauta do plenário da Câmara." Por que vai se dotar o Ministério da Justiça do instrumento que poderá oferecer perseguição de forma aleatória de um órgão que tem funcionado tão bem no Ministério da Economia?"
deputado Elmar Nascimento (DEM-BA)
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