Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. PEC Emergencial retira verba de órgãos de arrecadação e preocupa ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

PEC Emergencial retira verba de órgãos de arrecadação e preocupa Receita

Congresso em Foco

9/3/2021 | Atualizado às 16:37

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Paulo Guedes, ministro da Economia [fotografo]Edu Andrade/ME[/fotografo]

Paulo Guedes, ministro da Economia [fotografo]Edu Andrade/ME[/fotografo]
A decisão do relator Daniel Freitas (PSL-SC) de não modificar a versão enviada pelo Senado da PEC Emergencial deve comprometer a estrutura dos órgãos de arrecadação do fisco. O texto aprovado pelos senadores desvincula recursos dos fundos que abastecem a estrutura administrativa da Receita nas esferas federal, estadual e municipal. Esses fundos são abastecidos por valores arrecadados com multas e impostos. A preocupação com o possível desmonte da máquina arrecadatória preocupa não apenas servidores dessas órgãos, que suspenderam suas atividades por hoje e amanhã, mas o próprio secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes. Tostes pediu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, na última sexta-feira, que o governo se articulasse na Câmara para mudar esse ponto da proposta que abre caminho para a volta do auxílio emergencial. Guedes, segundo relatos ouvidos pelo Congresso em Foco Premium, comprometeu-se a trabalhar para que esse trecho fosse alterado. O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Premium, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, entre em contato com [email protected]. Ontem, porém, o ministro mudou de discurso ao deixar reunião com o presidente Jair Bolsonaro. Ele voltou a defender a manutenção do texto do Senado. O governo está preocupado com a possibilidade de a promulgação da emenda constitucional atrasar. Se for alterada pelos deputados, a PEC terá de ser reanalisada pelos senadores. Na prática, isso pode dificultar a retomada do pagamento do auxílio emergencial neste mês, conforme prometido por Bolsonaro. O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) estima que o veto ao uso de recursos dos fundos poderá reduzir a estrutura da Receita até pela metade. O diretor parlamentar da entidade, George Souza, considera um contrassenso reduzir recursos dos órgãos de arrecadação em uma PEC de ajuste fiscal. Para ele, os efeitos negativos serão duradouros. "O fisco é como um transatlântico. Se ele desligar o motor agora, daqui a muitas milhas ele vai começar a perder força. Quando forem religar os motores, vai demandar muito tempo para fazer a máquina pegar velocidade de cruzeiro", disse o auditor ao Congresso em Foco. George ressalta que a reforma tributária discutida no Congresso pretende aumentar o rigor na arrecadação, o que deve aumentar as demandas dos órgãos da administração tributária. A Fenafisco também criticou a mudança feita pela PEC Emergencial. "A mudança do texto constitucional proposta pela PEC 186 - e aprovada pelo Senado - prejudica a arrecadação tributária e o combate efetivo à sonegação fiscal, devendo impactar negativamente as receitas tributárias do Governo Federal, dos 27 Estados e dos 5.570 municípios", diz a entidade em nota à imprensa. "Os valores destinados para a atuação dos órgãos tributários impulsionam diversas melhorias, como a informatização de serviços, nota fiscal eletrônica e projetos que devolvem parte dos tributos pagos pelo cidadão", exemplifica a Fenafisco. Veja a íntegra da nota: Fenafisco apoia paralisação dos servidores da Receita Federal contra mudanças nas administrações tributárias A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital vem a público manifestar o seu irrestrito apoio à paralisação dos servidores da Receita Federal, tendo em vista que as administrações tributárias federal, estaduais e municipais compõem parte essencial do funcionamento federativo. Em conjunto, elas atuam, por meio da arrecadação de impostos, para viabilizar a prestação de serviços à população e no combate à sonegação fiscal. A mudança do texto constitucional proposta pela PEC 186 - e aprovada pelo Senado - prejudica a arrecadação tributária e o combate efetivo à sonegação fiscal, devendo impactar negativamente as receitas tributárias do Governo Federal, dos 27 Estados e dos 5.570 municípios. A mobilização dos servidores da Receita Federal chama atenção para a relevância do tema. Sob a justificativa de aprovação de uma nova rodada do auxílio emergencial, fundamental para milhões de brasileiros que voltaram a viver em regime de pobreza e miséria, o governo ataca fortemente as administrações tributárias. O texto da PEC Emergencial pune e esfacela a estrutura tributária brasileira, que tem atuado com êxito, seguindo a legislação e combatendo a sonegação. Além do baque nos órgãos, as mudanças propostas favorecem sonegadores, que atentam contra a nação a cada transação espúria. A Câmara dos Deputados tem a possibilidade de reverter, nesta quarta-feira (10), o trecho da PEC Emergencial que exclui a regra constitucional que permite a vinculação de receita de impostos para a realização de atividades das administrações tributárias nas três esferas do poder público. Na prática, a medida prejudica perigosamente a oferta de serviços à população e dificulta a atuação do Fisco. A Constituição Federal estabelece prioridade na alocação monetária para as administrações tributárias, que garantem os recursos necessários para investimentos na infraestrutura e na área social, como saúde, educação e segurança pública. Os valores destinados para a atuação dos órgãos tributários impulsionam diversas melhorias, como a informatização de serviços, nota fiscal eletrônica e projetos que devolvem parte dos tributos pagos pelo cidadão. O fortalecimento e manutenção das administrações tributárias, assim como os fundos para as atividades do setor, contribuem diretamente para o incremento fiscal do Estado, principalmente durante a grave crise atravessada pelo país, que pode ser severamente agravada, caso estes pontos não sejam revistos na Câmara. Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital - Fenafisco. > Relator mantém congelamento de salário de servidores em PEC
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Receita Federal Jair Bolsonaro sindifisco Paulo Guedes Daniel Freitas PEC emergencial José Barroso Tostes

Temas

Economia Congresso

LEIA MAIS

MP DO SETOR ELÉTRICO

Deputado propõe usar verba da privatização da Eletrobrás na Amazônia

ECONOMIA

Economia brasileira avançou 0,2% em abril, diz prévia do Banco Central

ECONOMIA DIGITAL

Pix Automático começa a funcionar nesta segunda-feira

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

5

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES