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PT diz que Bolsonaro compromete Brasil com "conflito que não é nosso"

Congresso em Foco

7/1/2020 9:53

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Bolsonaro e Trump [Foto: Isac Nóbrega/PR]

Bolsonaro e Trump [Foto: Isac Nóbrega/PR]
O Partido dos Trabalhadores (PT) emitiu uma nota de repúdio à posição adotada pelo governo de Jair Bolsonaro diante da escalada de tensões no Oriente Médio. Para a legenda, o governo brasileiro assumiu uma posição submissa ao presidente Donald Trump depois do ataque dos Estados Unidos que provocou a morte do general iraniano Qasem Soleimani. E, dessa forma, compromete o Brasil com "um conflito que não é nosso". > Irã cobra explicações do Brasil sobre apoio aos Estados Unidos "Repudiamos a posição precipitada e submissa do governo brasileiro, que age como vassalo dos Estados Unidos ao apoiar a infame operação e instigar a escalada de guerra", afirma a nota, que é assinada por todos os deputados federais do PT, inclusive a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann (PR). A nota ainda acusa o Brasil de "despejar gasolina na fogueira acesa por Washington" enquanto boa parte do mundo vai no sentido contrário, fazendo apelos pela paz. "Esta posição, além de desrespeitar o sentimento amplamente majoritário do povo brasileiro e as nossas tradições diplomáticas, compromete o Brasil com a posição de Trump para um conflito que não é nosso", alega. A bancada do PT na Câmara argumenta que o ataque dos Estados Unidos ao Irã "é algo sem precedentes na história recente" porque teve o "objetivo expresso de assassinar uma autoridade de Estado que possui assento na Organização das Nações Unidas (ONU)". "Tal atentado viola todas as normas do Direito internacional, agrava os litígios no Oriente Médio e desestabiliza ainda mais esta região", diz. "Se este ato não for condenado de forma veemente pela comunidade internacional, a humanidade estará sob ameaça de sofrer as consequências de ataques 'preventivos' por parte de um governo que age como uma 'polícia do mundo' autoproclamada", conclui a nota publicada pelos deputados do PT nessa segunda-feira (6). Por conta disso, a bancada do PT ainda cobra "das autoridades brasileiras a responsabilidade que os seus cargos impõem e o momento histórico exige" e conclama "a sociedade brasileira a se somar aos esforços de paz". Veja a íntegra da nota do PT: "Não à Guerra de Trump e não à submissão do Brasil! A Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados condena a ação criminosa do governo Donald Trump no aeroporto de Bagdá, na última semana. Tal atentado viola todas as normas do Direito internacional, agrava os litígios no Oriente Médio e desestabiliza ainda mais esta região, que vive há décadas sob tensão permanente em razão de disputas geopolíticas e de conflitos pelo controle dos recursos naturais dos seus países. A agressão dos Estados Unidos, com objetivo expresso de assassinar uma autoridade de Estado que possui assento na Organização das Nações Unidas (ONU), é algo sem precedentes na história recente. Se este ato não for condenado de forma veemente pela comunidade internacional, a humanidade estará sob ameaça de sofrer as consequências de ataques "preventivos" por parte de um governo que age como uma "polícia do mundo" autoproclamada. Ademais, resta evidente o caráter eleitoreiro da ação ordenada por Donald Trump, que repete um método já empregado por vários dos seus antecessores. O atual mandatário dos Estados Unidos, porém, possui o agravante de estar enfrentando um processo de impeachment. Repudiamos, também, a posição precipitada e submissa do governo brasileiro, que age como vassalo dos Estados Unidos ao apoiar a infame operação e instigar a escalada de guerra. Enquanto chefes de Estado e dirigentes do sistema ONU expressam preocupação com a paz e fazem apelos nesse sentido, o Brasil despeja gasolina na fogueira acesa por Washington. Esta posição, além de desrespeitar o sentimento amplamente majoritário do povo brasileiro e as nossas tradições diplomáticas, compromete o Brasil com a posição de Trump para um conflito que não é nosso. Vale lembrar que o ex-presidente Lula dialogou com autoridades do Irã para que se chegasse ao acordo nuclear proposto por Brasil e Turquia e aceito pela nação persa em 2010. Outros acordos vieram posteriormente, mas a ação comandada por Trump teve como consequência imediata o fim de toda a concertação obtida pelo diálogo multilateral ao longo dos últimos 20 anos. Conclamamos a sociedade brasileira a se somar aos esforços de paz que estão embalando o mundo de forma crescente. E cobramos das autoridades brasileiras a responsabilidade que os seus cargos impõem e o momento histórico exige. Brasília, 6 de janeiro de 2019. Dep. Paulo Pimenta (PT-RS) - Líder da Bancada Dep. Gleisi Hoffmann (PT-PR) - Presidenta nacional do PT Dep. Afonso Florence (PT-BA) Dep. Airton Faleiro (PT-PA) Dep. Alencar Santana (PT-SP) Dep. Alexandre Padilha (PT-SP) Dep. Arlindo Chinaglia (PT-SP) Dep. Assis Carvalho (PT-PI) Dep. Benedita da Silva (PT-RJ) Dep. Bohn Gass (PT-RS) Dep. Carlos Zarattini (PT-SP) Dep. Célio Moura (PT-TO) Dep. Enio Verri (PT-PR) Dep. Helder Salomão (PT-ES) Dep. João Daniel (PT-SE) Dep. Jorge Solla (PT-BA) Dep. José Airton Cirilo (PT-CE) Dep. José Guimarães (PT-CE) Dep. Joseildo Ramos (PT-BA) Dep. Leonardo Monteiro (PT-MG) Dep. Luizianne Lins (PT-CE) Dep. Margarida Salomão (PT-MG) Dep. Marília Arraes (PT-PE) Dep. Nilto Tatto (PT-SP) Dep. Odair Cunha (PT-MG) Dep. Paulão (PT-AL) Dep. Paulo Teixeira (PT-SP) Dep. Professora Rosa Neide (PT-MT) Dep. Reginaldo Lopes (PT-MG) Dep. Rogério Correia (PT-MG) Dep. Rubens Otoni (PT-GO) Dep. Rui Falcão (PT-SP) Dep. Valmir Assunção (PT-BA) Dep. Vicentinho (PT-SP) Dep. Waldenor Pereira (PT-BA) Dep. Zé Neto (PT-BA) Dep. Zeca Dirceu (PT-PR)" > O jogo eleitoral por trás da guerra de Donald Trump Líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS) ainda reforçou as críticas ao governo brasileiro por conta da notícia de que o Irã cobrou explicações do Itamaraty sobre a posição do Brasil diante desse conflito no Oriente Médio. Para Pimenta, como já demonstrou apoio aos Estados Unidoas, o Brasil agora só terá duas posições: recuar ou colocar o Brasil em risco. Veja o que o deputado disse nas redes sociais:

Vocês têm noção do tamanho da estupidez que a nota do @ItamaratyGovBr representa para o Brasil?

Agora, chamado pelo Irã, só tem duas opções: - reafirmar a posição da nota, comprando uma briga que não é nossane colocando o Brasil em risco - recuar e passar vergonha mundial E aí? - Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) January 7, 2020
> "Governo aceita pré-julgamento de Trump sobre Irã", diz ex-chanceler > EUA x Irã: Presidente da CRE do Senado defende neutralidade
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