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Advogado diz que inocência de Dirceu será provada

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28/8/2007 | Atualizado às 13:59

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O advogado do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, José Luiz Oliveira Lima, afirmou no início da tarde de hoje (28) não concordar e não estar satisfeito com o acolhimento das denúncias contra seu cliente. Garantiu que ficará provado, durante o processo "de maneira cabal", a inocência do deputado cassado.

O advogado afirmou que "há uma interpretação no modo de ver da defesa equivocada, mas que tem se que respeitar a decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal". O defensor de Dirceu também disse estar surpreso com o acolhimento da denúncia de formação de quadrilha.
 
Para Oliveira Lima, o fato de se receber a denúncia significa apenas a verificação dos indícios. "Durante o transcorrer do processo, há um exame detalhado com análise muito mais complexa do que é feita quando do recebimento da denúncia." Mas o advogado reconheceu que o julgamento foi eminentemente técnico.

"Dirceu é um homem experiente e recebeu com serenidade a decisão do Supremo de ontem", afirmou. José Dirceu será processado por corrupção ativa e formação de quadrilha.

Delúbio

Já o advogado do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, Arnaldo Malheiros Filho, afirmou que  "a grande vitória moral" foi o reconhecimento unânime pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que seu cliente não participou de nenhum desvio de dinheiro público. Para Arnaldo, a rejeição da denúncia de peculato foi seu grande saldo positivo.

Para Malheiros, o crime de formação de quadrilha só foi imputado em decorrência da acusação de corrupção ativa. O advogado considera a acusação inepta, mas diz respeitar a decisão do STF. "O Supremo realizou um grande julgamento por ter sido extremamente técnico. Dentro desse enfoque, o Tribunal enfatizou que estava analisando indícios e não provas", afirmou o defensor de Delúbio Soares.   

O advogado concluiu que o STF foi bastante rigoroso, mas afirma não acreditar que houve compra de votos de parlamentares por parte da "organização criminosa" descrita pelo Ministério Público. "Foi provado que não existiu mensalão com essa característica mensal e regular. Houve transferência sem regularidade e sem conexão com votações ou com práticas de atos pelos beneficiários da transferência", acredita Malheiros.

Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, é acusado de participar do núcleo político-partidário da "organização" e será processado por corrupção ativa de parlamentares da base aliada e por formação de quadrilha. A acusação de peculato foi negada. O julgamento será  retomado a partir das 14h de hoje. (Ana Paula Siqueira)

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