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Congresso em Foco
4/7/2007 | Atualizado às 23:30
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO), relator da CPI do Apagão Aéreo no Senado, divulgou hoje (4) um relatório parcial sobre as causas da crise área brasileira, que se estende por mais de nove meses.
Entre as recomendações para solucionar a crise, estão: a elevação da qualidade dos equipamentos de controle de vôo responsáveis pela aproximação, pouso e decolagem dos principais aeroportos; a diferenciação das tarifas aeronáuticas e aeroportuárias em função do grau de saturação de cada aeroporto e dos horários de pouso e decolagem; o estímulo à participação dos estados e municípios e da iniciativa privada na gestão aeroportuária; o fortalecimento do Ministério da Defesa; a revisão e fortalecimento das rotinas de supervisão e assistência aos controladores de vôo; entre outras.
Apesar das recomendações, o relatório também afirma que “não há, atualmente, motivo para pânico”. “O sistema é seguro. Necessita, todavia, de vultosos investimentos para que a obsolescência que começa a dominá-lo seja superada”, diz o documento. (Rodolfo Torres)
Confira a íntegra do relatório sobre as causas do Apagão Aéreo
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Conversa telefônica levanta suspeita contra Quintanilha
Em reportagem publicada hoje (4), o jornal Folha de S. Paulo afirma que o presidente do Conselho de Ética, senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), foi citado em uma conversa telefônica, da qual o jornal teve acesso, como sendo o participante de um esquema de fraude em licitação para a construção de um estádio na cidade de Guaraí (TO).
A conversa teria sido gravada pela Polícia Federal em 2001 entre dois empreiteiros, Antônio Régio Pereira e Jairon Barros Neves, acusados de desvio de verbas e sócios da empresa Remarc Construtora, suspeita de ter fraudado R$ 150 mil no município citado.
De acordo com o jornal, Quintanilha, que é presidente da Federação Tocantinense de Futebol, teria apresentado uma emenda de R$ 100 mil para a construção do estádio no ano de 2000. Em 2002, Cleomar Quintanilha, irmão do senador, foi um dos 70 denunciados pelo Ministério Público como suspeito de participação no esquema.
Leia o diálogo publicado na Folha de hoje:
"Sobre o campo de futebol do senador Leonardo [sic] Quintanilha [...], o senador disse até que falou lá, disse que com você se: "sei, quem vai fazer lá?" [...] então o senador não entendeu que tu tinha a empresa", diz Régio, segundo transcrição. "[...] ele quer fechar um pacote só conosco que é pra ficar... a gente resolver esse outro restante do aditivo, quer dizer, ele quer botar já o... o futebol pra nós descontar [sic] nesse valor e [...], já está na conta da prefeitura os 100 mil", diz Régio.
A resposta ao jornal foi dada por meio do pronunciamento feito ontem (3) na tribuna do Senado, quando Quintanilha disse: "Jamais pratiquei atos ilícitos em qualquer dos cargos ou atividades que já exerci. Nunca tomei parte em esquemas de desvio de recursos de obras públicas. Corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha nunca fizeram, e nunca farão, parte da minha biografia", garantiu o senador.
A Folha também levanta suspeitas quanto ao aumento de patrimôniocontra do senador. De acordo com o jornal, Quintanilha dobrou seu patrimônio pessoal nos últimos quatro anos com comércio de gado. E que seu rebanho vale mais do que suas fazendas. Em 2002, o patrimônio do senador era de R$ 1 milhão, no final do ano passado o valor declarado por ele foi de R$ 1,98 milhão.
De acordo com a assessoria de Quintanilha além do salário como senador ele recebe uma aposentadoria do Banco do Brasil. (Soraia Costa)
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