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Congresso em Foco
9/4/2007 20:27
Em busca de apoio do Ministério Público para a instalação da CPI do Apagão aéreo, o líder do PSDB na Câmara, Antônio Carlos Pannunzio (PSDB), se reúne amanhã (10) com o procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza . No fim da tarde de hoje (9), o tucano, e os líderes do DEM (ex-PFL), Onyx Lorenzoni (RS), do PPS, Fernado Coruja (SC), e da Minoria, Júlio Redecker (PSDB-RS), pediram a audiência na Procuradoria Geral da República (PGR) com o chefe do Ministério Público Federal.
Souza tem de proferir parecer no processo em curso no Supremo Tribunal Federal em que a oposição pede a imediata instalação da CPI. Uma liminar garantiu que o requerimento de criação da comissão não seja arquivado pela Câmara. Agora, os ministros do STF precisam concluir o julgamento. Pelas normas do Supremo, eles devem antes conhecer a opinião do procurador-geral.
Além de defenderem a instalação da CPI, os deputados querem saber se Souza vai fazer um relatório sobre o assunto ou simplesmente dará um parecer sucinto, em plenário. Redecker está confiante. “Ele é uma pessoa extremamente preparada”, comentou.
O líder da Minoria disse que o PSDB vai esperar a decisão do Supremo e defender uma CPI feita apenas por deputados. Se o Senado quiser, argumentou, pode abrir uma investigação paralela ou focada nas supostas irregularidades financeiras na Infraero, empresa que administra os aeroportos. Para Redecker, uma CPI mista é inviável.
“É muito difícil. Não acredito que o governo vá permitir uma CPI nas duas casas”, disse, ao se referir à força do Planalto com a oferta de cargos no Executivo aos parlamentares da base aliada.
Redecker defendeu a saída do ministro da Defesa, Waldir Pires, depois do caos aéreo deflagrado pelos controladores no fim de março. “É um homem honrado, mas, para manter o currículo dele, tem de pedir demissão”, declarou. (Eduardo Militão)
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