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PT cobrará inadimplentes para saldar dívida

Congresso em Foco

24/2/2007 8:31

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O Partido dos Trabalhadores (PT) irá agir em duas frentes para tentar saldar a dívida da legenda, que já chega a R$ 50 milhões.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o tesoureiro do partido, Paulo Ferreira, disse que os filiados que ocupam cargos públicos e não contribuíram com a legenda serão cobrados. Além disso, o partido buscará o auxílio de empresas, entidades sociais e pessoas físicas com os quais mantém relação para “dar continuidade a seu projeto de país”.

“A situação é grave. O PT continua com um endividamento maior que sua capacidade de honrar compromissos”, declarou Paulo Fereira na reportagem.

De acordo com ele, o PT deixou de arrecadar, nos primeiros quatro anos do governo Lula, cerca de R$ 30 bilhões com a inadimplência dos filiados. Para reverter a situação, Ferreira afirma que já começou a enviar cartas a esses filiados pedindo o acerto das contas.

Apesar do valor elevado da dívida, os problemas financeiros do PT já foram piores. Logo depois das denúncias do mensalão, o saldo devedor da legenda estava próximo dos R$ 55 milhões.

“A raiz do endividamento do PT é a campanha de 2004”, disse o tesoureiro do partido ao Estado de S. Paulo. “Depois da vitória do presidente Lula em 2002, o partido superestimou suas potencialidades eleitorais”, explicou.

Segundo a matéria, durante as eleições municipais o PT contraiu empréstimos junto aos bancos BMG, Rural e Banco do Brasil, que hoje geram saldo negativo de R$ 15 milhões ao partido. Na mesma campanha, adquiriu 2,5 milhões de camisetas da Coteminas, uma dívida que hoje gira em torno de R$ 10 milhões.

Em um ano, o partido conseguiu reduzir o déficit de R$ 55 milhões para R$ 40 milhões ao renegociar dívidas e cortar despesas operacionais. Após as eleições, no entanto, o partido teve de assumir o prejuízo de R$ 10 milhões da campanha à reeleição do presidente Lula.

Dentro dos R$ 50 milhões devidos atualmente pelo partido, estão tributos como INSS, Imposto de Renda e FGTS referentes ao empregador, no valor de R$ 3 milhões, além de um leasing de R$ 8 milhões com o Banco do Brasil para a compra de equipamentos de informática. O restante, é referente a fornecedores diversos, como gráficas e companhias aéreas, conforme informações passadas pelo tesoureiro do PT ao Estado de S. Paulo.

A receita mensal do partido é de R$ 2,6 milhões, entre recursos do fundo partidário, contribuições dos filiados que ocupam cargos públicos e repasses dos diretórios regionais.

Dívida tucana

Não é só o partido de Lula que está tendo problemas financeiros. A campanha presidencial do ano passado também prejudicou o oposicionista PSDB.

A tentativa de levar  Geraldo Alckmin (PSDB-SP) à chefia do Estado resultou em um prejuízo de R$ 19,9 milhões para o partido, que até agora só conseguiu cobrir R$ 2 milhões desse total.

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