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17/12/2006 | Atualizado às 20:09

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O aumento salarial concedido aos parlamentares na última quinta-feira (14), que eleva os vencimentos para o teto de R$ 24.500 vai beneficiar pelo menos três envolvidos com o escândalo do mensalão.

Mesmo sem mandato, e aposentados há cerca de um ano, Roberto Jefferson (PTB-RJ), José Borba (PMDB-PR) e Pedro Corrêa (PP-PE) terão direito ao reajuste salarial, que valerá também para os inativos e pensionistas do Congresso.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, dos R$ 157 milhões extras necessários para custear o aumento, R$ 67,3 milhões ou 43% serão destinados exclusivamente para pagar os aposentados e pensionistas da Casa, além de bancar a contribuição patronal à Previdência Social. O restante, R$ 89,6 milhões, se destinará aos parlamentares na ativa.

O atual presidente do PTB, Roberto Jefferson, foi o autor das denúncias do mensalão e obteve aposentadoria em outubro do ano passado, um mês após ter seu mandato cassado no plenário da Câmara. Jefferson recebe todos os meses, devido aos 14 anos de contribuição como deputado federal, R$ 8.883 mensais. Com o reajuste, ele receberá R$ 16,9 mil a partir de fevereiro.

Já o ex-líder do PP na Câmara,Pedro Corrêa, que também foi cassado em plenário, receberá R$ 15,4 mil por mês. Por sua vez, o ex-deputado José Borba, que renunciou para evitar a perda do mandato e dos direitos polítiticos, e que recebe R$ 5.542 mensalemnte, passará a receber R$ 10,5 mil.

CNBB: aumento de parlamentares é "fato chocante"

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) orientou aos padres que questionem nas missas de hoje (17) o que fazer diante do "fato chocante" do aumento de salário autorizado aos deputados federais e senadores, que passarão a receber um salário de R$ 24,5 mil por mês a partir do próximo ano.

De acordo com nota divulgada pela CNBB na última sexta-feira (15), o questionamento tem como inspiração a pergunta feita a João Batista pelo povo, líderes da justiça e membros que detinham poder em seu tempo diante do anúncio da vinda de Jesus Cristo: O que devemos fazer?" Como nos colocar diante do fato chocante do aumento de salário que os parlamentares decretaram para eles mesmos? O que devemos fazer?", diz a nota da CNBB.

Segundo o comunicado, o reajuste dos salários dos parlamentares leva ao aumento do "fosso" entre os legisladores e o povo. "Um salário de R$ 24.500 diante do salário mínimo de apenas R$ 350 sinaliza mais interesses particulares do que a defesa da justiça ou gesto de partilha em solidariedade à população empobrecida. O que devemos fazer hoje?", questiona a CNBB.

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