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Congresso em Foco
9/11/2006 18:09
Representantes da CUT, Força Sindical e CGT, em São Paulo, reuniram-se hoje (9) em São Paulo, e decidiram que vão negociar com o governo um reajuste de 20% do salário mínimo para o próximo ano: dos atuais R$ 350 para R$ 420, com antecipação do pagamento para março. Cerca de 25 milhões de brasileiros recebem um salário mínimo por mês, entre eles 16 milhões de aposentados.
A reportagem de Karen Camacho e Ana Paula Ribeiro, da Folha Online, apurou que o reajuste proposto hoje seria maior do que o concedido no ano passado, quando o mínimo subiu de R$ 300 para R$ 350, ou 16,6%, uma das maiores altas da história. No ano passado, as centrais sindicais pediram alta de 33%, de R$ 300 para R$ 400.
Horas depois, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, sinalizou que novamente a proposta inicial das centrais não será aceita. "O que devemos discutir com as entidades é o que está em torno da proposta orçamentária e buscar interagir da forma que fizemos o ano passado e o ano retrasado", disse o ministro.
Marinho também afirmou que o mínimo de R$ 375 repõe a inflação e que nos últimos anos os aumentos já levaram a uma recuperação do valor do salário, mas que entende que os sindicatos busquem agregar um ganho real a essa recomposição.
As centrais sindicais também decidiram que defenderão no próximo ano uma correção de 7,77% para a tabela do Imposto de Renda. De acordo com as centrais, o percentual da correção equivale à defasagem da tabela do IR em relação à inflação durante o governo Lula. "Para negociar o mínimo vamos realizar reuniões nos Estados no dia 29 e, em 6 de dezembro, vamos nos reunir em Brasília", disse João Carlos Gonçalves, secretário da Força.
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