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Lula não quer mais comparação com FHC

Congresso em Foco

25/10/2006 | Atualizado às 11:47

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Em entrevista à Rádio Gaúcha, hoje de manhã, o presidente Lula disse que irá parar de comparar o seu governo com a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Nos nossos quatro anos nós já batemos muito neles". Questionado sobre o motivo de sua derrota no primeiro turno no Rio Grande do Sul, Lula não tinha uma explicação para o fato.

"Eu não sei o que aconteceu, nós precisamos perguntar ao povo gaúcho o que aconteceu". Lula afirmou que espera ser reeleito para fazer "tudo o que a população do Rio Grande do Sul esperava que fosse feito" no seu primeiro mandato.

Lula admitiu que o estado enfrentou muitas dificuldades financeiras nesses últimos anos. "O Rio Grande do Sul tem um problema sério, é um estado em que a folha de pagamento dos inativos é maior do que a de ativos. Contudo, está pronto, com nível cultural acima da média". Lula atribuiu a crise da agricultura a causas naturais e considerou que os dois anos de crise já passaram.

O candidato ainda falou sobre a obra da BR 101. "Quando eu fui a Osório (RS), os trabalhadores me mostraram um documento em que Fernando Henrique Cardoso se comprometia com o projeto, mas virou as costas". Na avaliação de Lula, a estrada é como "uma artéria principal desse corpo humano chamado Brasil e é por ela que traremos milhões de turistas com segurança".

Gás da Bolívia

Lula defendeu que o Brasil precisa fazer um acordo justo com a Bolívia e disse que não "se pode sufocar o seu parceiro". De acordo com o petista, se a negociação fosse com os Estados Unidos, as pessoas estariam apoiando o processo, por se tratar de um "nação importante". Ele concluiu que no Brasil, quando se trata de diplomacia com os países da América Latina, há um exagero.

"Dizem que tem uma crise quando na verdade há uma divergência", se referindo às disputas envolvendo o gás natural entre a Petrobras e o governo da Bolívia.  Lula disse que "eles (os bolivianos) são pobres e que o gás é a única riqueza deles".

Palanque em Santa Catarina

Durante a entrevista, Lula também disse que apóia Esperidião Amin (PP) para o governo de Santa Catarina, porque ele tem "uma relação histórica" com o candidato. "Apoiei o Luiz Henrique duas vezes para prefeito em Joinville. Estranhamente, o Luiz Henrique preferiu fazer aliança com o PSDB. A mudança faz parte da dinâmica da política brasileira". O presidente aproveitou para elogiar o trabalho da senadora Ideli Salvatti (PT-SC), uma das maiores defensoras do presidente em Brasília.

Dólar

A respeito da cotação do dólar, Lula defendeu a manutenção do câmbio flutuante. O candidato petista observou que é preciso encontrar soluções para setores em crise. "Compramos dólar para que o câmbio tenha um patamar de equilíbrio razoável".

Ministério

Segundo Lula, os ministérios serão indicados de acordo com a composição política. O presidente pretende, a partir deles, deixar o governo mais eficaz. Na entrevista, realizada em Brasília, o presidente Lula esteve acompanhado dos ministros Tarso Genro, das Relações Institucionais, e Dilma Rousseff, da Casa Civil, além do líder do PT na Câmara dos Deputados, Henrique Fontana, e do assessor Gilberto Carvalho. (Tarciso Nascimento)

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