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José Jorge: "Lula não trabalha, só viaja e bebe muito"

Congresso em Foco

15/6/2006 | Atualizado às 23:11

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Ao participar da convenção regional do PFL que formalizou a candidatura do deputado José Roberto Arruda ao governo do Distrito Federal, em Brasília, o candidato a vice na chapa presidencial de Geraldo Alckmin, o senador pefelista José Jorge (PE), atacou duramente o presidente e o governo Lula.

"É um governo que se caracteriza pela incompetência, pela falta de trabalho. Hoje temos um presidente que não trabalha, só viaja e bebe muito, como dizem por aí. Para ser presidente é preciso ser honesto, ser competente. Precisamos do governo da verdade e não da mentira", afirmou José Jorge nesta quinta-feira, para uma platéia estimada pela Polícia Militar local em 30 mil pessoas.

Aos brados, Alckmin disse que vai acabar com a "roubalheira e tratar de governar". Os dois procuraram associar Lula à falta de trabalho.

Na cidade construída por Juscelino Kubitschek, Alckmin, assim como tem feito Lula, permeou seu discurso citando o ex-presidente. "O Brasil voltará a reviver o sonho do Juscelino: trabalho, emprego, desenvolvimento. O desenvolvimento é o novo nome da paz, porque ele trás oportunidade a nossa juventude", discursou ao lado da neta de JK, Ana Cristina, mulher do senador Paulo Octávio (PFL), escolhido candidato a vice-governador.

Em entrevista após a convenção de ontem em Brasília, que selou a chapa Arruda-Paulo Octávio, Alckmin disse que vai evitar ataques pessoais durante sua campanha e que falará de propostas. "O tom da campanha é projeto, é trabalho", afirmou o candidato, ao ressaltar que vai manter e aperfeiçoar o Bolsa Família, programa de transferência de renda à população carente que atingirá, no final deste ano, 11,1 milhões de famílias no país.

Berzoini: Crítica de José Jorge é de quem vai perder

O PT reagiu com indignação à declaração do senador José Jorge (PFL-PE), candidato à vice-presidente na chapa do tucano Geraldo Alckmin, de que o presidente Lula "não trabalha, só viaja e bebe muito". A afirmação de José Jorge, feita na tarde desta quinta-feira, foi considerada uma reação "nervosa", de alguém que está em uma chapa que vai perder a eleição.

"É algo típico do PFL, um partido de pessoas arrogantes e autoritárias, que não toleram ver um trabalhador na Presidência e muito menos o apoio do povo brasileiro a esse trabalhador", disse o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP). "O senador deve estar muito nervoso porque é vice em uma chapa que não tem a confiança do povo brasileiro."

O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, disse que a declaração representa um "resquício do ambiente de radicalização política" no País. "A opinião pública está cansada de acusações de caráter pessoal e do denuncismo. A população quer saber as propostas para o futuro governo e o que o governo anterior fez", afirmou.

Tarso lembrou que a chapa de Alckmin está "com dificuldades" na campanha e disse que o governo não responderá aos ataques de José Jorge. "Nós queremos contribuir para a elevação do debate político, e não para o seu rebaixamento. Declarações assim afastam a população do processo eleitoral", argumentou Tarso.

O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que a frase do senador "mostra a fraqueza da chapa da oposição" e um "temor reverencial pela candidatura Lula". "Se fosse para manter o nível de deselegância eu poderia dizer que o senador deve ter bebido um pouco a mais para fazer essas declarações. Denota uma certa confusão mental", afirmou.

O senador Tião Viana (PT-AC), colega de José Jorge, foi menos agressivo, mas também criticou José Jorge. "É um ato de violência verbal que não cabe a um homem brando como o senador", disse. "É uma frase agressiva, um ato de inquietude de quem está antecipando uma derrota eleitoral do seu candidato."
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