Lula: deixem Palocci concluir o mandato
Congresso em Foco
17/3/2006 | Atualizado às 12:48
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Em resposta às novas acusações contra o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje à oposição que, "pelo amor de Deus, permita que ele conclua o seu mandato até o final". "Não atrapalhem, porque quem irá perder com isso é o povo trabalhador desse País", declarou o presidente, esta manhã, durante visita às obras do porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina.
"Quero que as pessoas aprendam a gostar desse País e do povo brasileiro, não precisa gostar do presidente ou do ministro da Fazenda. Se o Brasil estiver bem, todo mundo vai estar bem", afirmou.
JK na cabeça
O presidente disse que assistiu ontem, pela primeira vez, à minissérie JK, da Rede Globo. Ele disse que o JK hoje, depois de 50 anos, tem o respeito da direita e da esquerda, mas que recebeu na época muitas críticas, infâmias e palavrões da parte de uma elite que está no mesmo lugar há 500 anos.
"Se JK fosse transportado para hoje, seria a mesma coisa. Eles fizeram essa mesma injustiça conosco o ano passado. Não são os mesmos acusadores, mas se fizer um DNA político ideológico, é a mesma coisa", afirmou. "Nessas horas a gente tem que ter paciência e contar até dez."
Segundo Lula, agora essas pessoas resolveram mexer com a economia brasileira. "Só posso entender que eles não querem que a gente chegue até o final do ano. Afinal, destruir é muito mais fácil do que construir. É que nem futebol: tem um time que quer marcar gol e outro que não quer que você marque."
"Não podemos deixar de fazer as coisas porque tem gente que não está gostando. O que me importa é que no dia 31 de dezembro que o povo compare o que eu fiz e o que outros governos fizeram", disse.
Messiânico, o presidente afirmou que foi difícil consertar o Brasil do jeito que ele pegou. "Se não fosse Deus e vocês, nós não agüentaríamos". E prestigiou mais uma vez o titular da Fazenda: "Devo muito também a um homem chamado Antônio Palocci. Ele não é economista, mas ganhou notoriedade no mundo inteiro por sua sobriedade."
Ainda hoje, Lula tem eventos no estado e, à noite, segue para São Paulo.
"Quero que as pessoas aprendam a gostar desse País e do povo brasileiro, não precisa gostar do presidente ou do ministro da Fazenda. Se o Brasil estiver bem, todo mundo vai estar bem", afirmou.
JK na cabeça
O presidente disse que assistiu ontem, pela primeira vez, à minissérie JK, da Rede Globo. Ele disse que o JK hoje, depois de 50 anos, tem o respeito da direita e da esquerda, mas que recebeu na época muitas críticas, infâmias e palavrões da parte de uma elite que está no mesmo lugar há 500 anos.
"Se JK fosse transportado para hoje, seria a mesma coisa. Eles fizeram essa mesma injustiça conosco o ano passado. Não são os mesmos acusadores, mas se fizer um DNA político ideológico, é a mesma coisa", afirmou. "Nessas horas a gente tem que ter paciência e contar até dez."
Segundo Lula, agora essas pessoas resolveram mexer com a economia brasileira. "Só posso entender que eles não querem que a gente chegue até o final do ano. Afinal, destruir é muito mais fácil do que construir. É que nem futebol: tem um time que quer marcar gol e outro que não quer que você marque."
"Não podemos deixar de fazer as coisas porque tem gente que não está gostando. O que me importa é que no dia 31 de dezembro que o povo compare o que eu fiz e o que outros governos fizeram", disse.
Messiânico, o presidente afirmou que foi difícil consertar o Brasil do jeito que ele pegou. "Se não fosse Deus e vocês, nós não agüentaríamos". E prestigiou mais uma vez o titular da Fazenda: "Devo muito também a um homem chamado Antônio Palocci. Ele não é economista, mas ganhou notoriedade no mundo inteiro por sua sobriedade."
Ainda hoje, Lula tem eventos no estado e, à noite, segue para São Paulo.
