Um dia após ter se livrado da cassação, o deputado Professor Luizinho (PT-SP) disse que a situação dos outros nove parlamentares sob investigação do Conselho de Ética deve ter o mesmo destino que o seu caso e o de Roberto Brant (PFL-MG): a absolvição do Plenário. "A partir do julgamento de ontem, ficou claro que o Plenário vai evitar o linchamento pelo tribunal de exceção", afirmou.
Segundo Luizinho, todos os deputados que receberam recursos do valerioduto não quebraram o decoro. "Eles não sabiam a origem dos recursos. Achavam que era (dinheiro) do partido", disse.
Para o deputado petista, a absolvição do pefelista Brant ajudou a fortalecer a democracia. "O plenário fez um gesto de exercício do direito democrático", comentou, ao ressaltar que havia apenas uma ilação contra o Brant "tentando desonrar um homem honrado".
Sobre o seu julgamento, Luizinho disse que "foi feita justiça". Ele reafirmou que, em nenhum momento, pegou dinheiro do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. O deputado explicou mais uma vez que um assessor seu sacou R$ 20 mil em dinheiro do valerioduto sem ele saber da transação.