Começou há pouco a 61ª reunião da CPI dos Correios, destinada a tomar o depoimento de Dimas Toledo, ex-diretor de Furnas Centrais Elétricas. Dimas é acusado de ser o responsável pela chamada "lista de Furnas", com 156 nomes de políticos de 12 partidos - a maioria, de oposição - que teriam recebido dinheiro de caixa dois da estatal no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
O ex-diretor obteve na noite de terça (14), no Supremo Tribunal Federal (STF), o direito de se manter em silêncio para não produzir provas contra si próprio. A liminar foi concedida pelo ministro Joaquim Barbosa, em habeas corpus impetrado preventivamente pela defesa do ex-diretor de Furnas.
No momento, os integrantes da CPI fazem discursos em defesa do presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS), que teve ameaças à vida feitas contra si e sua família hoje pela manhã.