Aldo defende o uso de dois imóveis da Câmara
Congresso em Foco
15/2/2006 | Atualizado às 18:40
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O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), afirmou nesta quarta-feira não considerar ilegal, e muito menos imoral, utilizar dois imóveis funcionais ao mesmo tempo. Hoje, o deputado ocupa, além da residência oficial da presidência da Casa, um apartamento funcional de 400 metros quadrados na quadra 202 Norte, em Brasília, onde morava antes de fazer parte da Mesa Diretora.
O parlamentar confirmou estar de posse dos dois imóveis. Ele disse que, quando foi eleito para a presidência da Câmara, não queria levar todos os seus pertences, além dos 3 mil livros que mantém no imóvel funcional, para a residência oficial, e consultou a assessoria da Casa para saber se precisaria desocupar o apartamento. Segundo o presidente da Câmara, os assessores lhe confirmaram que ele poderia ficar com os dois locais.
Hoje, quem ocupa o apartamento é a sogra do parlamentar. Aldo disse que ela vive com sua família há 16 anos, e ficou incumbida da tarefa de cuidar do imóvel. "Lá permaneceram todas as minhas coisas. Minha sogra vai lá para cuidar, pegar correspondência, esse tipo de coisa", justificou. "O que eu posso fazer é pedir para minha sogra não ir mais lá", completou o parlamentar.
Já contando com a vitória nas próximas eleições, Aldo disse também que não desocupou o apartamento porque pretende voltar a morar nele depois que sair da presidência da Casa. O parlamentar deixa o cargo em 14 de fevereiro do próximo ano, na abertura da próxima legislatura.
O parlamentar confirmou estar de posse dos dois imóveis. Ele disse que, quando foi eleito para a presidência da Câmara, não queria levar todos os seus pertences, além dos 3 mil livros que mantém no imóvel funcional, para a residência oficial, e consultou a assessoria da Casa para saber se precisaria desocupar o apartamento. Segundo o presidente da Câmara, os assessores lhe confirmaram que ele poderia ficar com os dois locais.
Hoje, quem ocupa o apartamento é a sogra do parlamentar. Aldo disse que ela vive com sua família há 16 anos, e ficou incumbida da tarefa de cuidar do imóvel. "Lá permaneceram todas as minhas coisas. Minha sogra vai lá para cuidar, pegar correspondência, esse tipo de coisa", justificou. "O que eu posso fazer é pedir para minha sogra não ir mais lá", completou o parlamentar.
Já contando com a vitória nas próximas eleições, Aldo disse também que não desocupou o apartamento porque pretende voltar a morar nele depois que sair da presidência da Casa. O parlamentar deixa o cargo em 14 de fevereiro do próximo ano, na abertura da próxima legislatura.
