Martinez será oficializado na presidência do PTB
Congresso em Foco
12/12/2005 15:26
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O presidente interino do PTB, Flávio Martinez, deve assumir o cargo em caráter definitivo amanhã, após as eleições internas do partido. Martinez ocupou o posto depois que o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) admitiu ter recebido R$ 4 milhões do "valerioduto" e se afastou da direção da legenda.
Jefferson, que denunciou a existência de um caixa-dois no PT e deu início à crise política, teve o mandato de parlamentar cassado em setembro e, segundo informou o PTB, não pode disputar as eleições internas. Porém, como integrante do partido, o ex-deputado deve participar da votação que oficializará Martinez no cargo até 2007.
No encontro de amanhã, os petebistas vão definir também estratégias para as eleições do ano que vem. A direção do partido quer o fim da verticalização, norma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que obriga os partidos a fazerem, na esfera regional, as mesmas coligações da campanha majoritária.
Nesta semana, a Câmara deve votar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que derruba essa obrigatoriedade. Os governistas são contra o fim da verticalização. Caso a proposta não seja aprovada, o PTB pode romper afastar-se da base aliada e ficar livre para construir alianças com partidos de várias frentes nos estados.
Jefferson, que denunciou a existência de um caixa-dois no PT e deu início à crise política, teve o mandato de parlamentar cassado em setembro e, segundo informou o PTB, não pode disputar as eleições internas. Porém, como integrante do partido, o ex-deputado deve participar da votação que oficializará Martinez no cargo até 2007.
No encontro de amanhã, os petebistas vão definir também estratégias para as eleições do ano que vem. A direção do partido quer o fim da verticalização, norma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que obriga os partidos a fazerem, na esfera regional, as mesmas coligações da campanha majoritária.
Nesta semana, a Câmara deve votar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que derruba essa obrigatoriedade. Os governistas são contra o fim da verticalização. Caso a proposta não seja aprovada, o PTB pode romper afastar-se da base aliada e ficar livre para construir alianças com partidos de várias frentes nos estados.
