Coteminas explica depósito do PT
Congresso em Foco
6/12/2005 16:38
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Em nota oficial, a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas) explica o depósito de R$ 1 milhão que o PT fez em suas contas. De propriedade do vice-presidente da República e ministro da Defesa, José Alencar (PMR), a empresa disse que o dinheiro do PT foi usado para pagar uma parcela da venda de 2,8 milhões de camisetas. A venda foi feita no final de 2004, e custou pouco mais de R$ 11 milhões à legenda. A companhia disse que, hoje, a dívida do PT passa de R$ 12 milhões.
A seguir, a íntegra da nota:
"1. Atendendo a encomenda do Partido dos Trabalhadores (PT), a Coteminas vendeu 2.750.616 camisetas de sua fabricação que, faturadas e entregues por meio de 50 notas fiscais, emitidas entre os dias 9/9/2004 e 18/10/2004, perfizeram um montante de R$11.031.216,48, conforme cópias disponibilizadas no site da empresa;
2. O prazo originalmente contratado para a quitação da importância acima foi fixado em 2 parcelas, com vencimentos em 60 e 90 dias após os respectivos faturamentos, vencendo-se a primeira em 8/11/2004 e a última em 16/1/2005;
3. No decorrer do mês de novembro de 2004, o PT procurou a Coteminas solicitando a renegociação dos vencimentos originalmente aprazados, o que foi feito conforme documento disponibilizado no site da empresa, em que os novos prazos passaram a ser 15/3/2005, 15/4/2005 e 15/5/2005 e a dívida do PT com a Coteminas, computando-se os encargos financeiros pela prorrogação, passou a ser de R$11.948.673,12;
4. Vencidas a 1ª e a 2ª parcelas, respectivamente em 15/3/2005 e 15/4/2005, e não pagas, o PT, no dia 17/5/2005, através de sua Coordenadora Administrativa, Marice Corrêa de Lima, pagou R$1.000.000,00 que foi imediatamente depositado na conta corrente nº 55063-9, agência 2374, do Banco Bradesco S/A, cuja titular é a Coteminas, conforme comprovante de depósito disponibilizado no site da empresa;
5. A Coteminas, como não poderia deixar de ser, registrou em seus livros contábeis o crédito de R$1.000.000,00, abatendo-o do saldo devedor de seu cliente PT, que teve naquele momento seu débito total atualizado para R$11.132.535,78 (cópia do Livro Razão e Diário Geral da Coteminas com os respectivos lançamentos contábeis disponível no site da empresa);
6. De forma a permitir que o PT contabilizasse o valor pago, a Coteminas forneceu recibo de quitação parcial do débito, conforme cópia disponibilizada no site da empresa;
7. A Coteminas tem diligenciado receber o que lhe é devido por meio de contatos e cartas dirigidas à direção do PT, conforme cópias disponibilizadas no site da empresa;
8. O PT apresentou, em 5/9/2005, proposta para pagamento do débito em aberto, que não pode ser aceita por significar um ônus enorme para a Coteminas;
9. A dívida do PT com a Coteminas, na data de hoje, é de R$12.279.036,31, já atualizada, conforme planilha disponibilizada no site da empresa;
10. A Coteminas aguarda posicionamento do PT quanto à liquidação final de seu débito e tem a segurança, pelo que vem sendo reiterado por todos os dirigentes do partido, que receberá integralmente o valor que lhe é devido."
A seguir, a íntegra da nota:
"1. Atendendo a encomenda do Partido dos Trabalhadores (PT), a Coteminas vendeu 2.750.616 camisetas de sua fabricação que, faturadas e entregues por meio de 50 notas fiscais, emitidas entre os dias 9/9/2004 e 18/10/2004, perfizeram um montante de R$11.031.216,48, conforme cópias disponibilizadas no site da empresa;
2. O prazo originalmente contratado para a quitação da importância acima foi fixado em 2 parcelas, com vencimentos em 60 e 90 dias após os respectivos faturamentos, vencendo-se a primeira em 8/11/2004 e a última em 16/1/2005;
3. No decorrer do mês de novembro de 2004, o PT procurou a Coteminas solicitando a renegociação dos vencimentos originalmente aprazados, o que foi feito conforme documento disponibilizado no site da empresa, em que os novos prazos passaram a ser 15/3/2005, 15/4/2005 e 15/5/2005 e a dívida do PT com a Coteminas, computando-se os encargos financeiros pela prorrogação, passou a ser de R$11.948.673,12;
4. Vencidas a 1ª e a 2ª parcelas, respectivamente em 15/3/2005 e 15/4/2005, e não pagas, o PT, no dia 17/5/2005, através de sua Coordenadora Administrativa, Marice Corrêa de Lima, pagou R$1.000.000,00 que foi imediatamente depositado na conta corrente nº 55063-9, agência 2374, do Banco Bradesco S/A, cuja titular é a Coteminas, conforme comprovante de depósito disponibilizado no site da empresa;
5. A Coteminas, como não poderia deixar de ser, registrou em seus livros contábeis o crédito de R$1.000.000,00, abatendo-o do saldo devedor de seu cliente PT, que teve naquele momento seu débito total atualizado para R$11.132.535,78 (cópia do Livro Razão e Diário Geral da Coteminas com os respectivos lançamentos contábeis disponível no site da empresa);
6. De forma a permitir que o PT contabilizasse o valor pago, a Coteminas forneceu recibo de quitação parcial do débito, conforme cópia disponibilizada no site da empresa;
7. A Coteminas tem diligenciado receber o que lhe é devido por meio de contatos e cartas dirigidas à direção do PT, conforme cópias disponibilizadas no site da empresa;
8. O PT apresentou, em 5/9/2005, proposta para pagamento do débito em aberto, que não pode ser aceita por significar um ônus enorme para a Coteminas;
9. A dívida do PT com a Coteminas, na data de hoje, é de R$12.279.036,31, já atualizada, conforme planilha disponibilizada no site da empresa;
10. A Coteminas aguarda posicionamento do PT quanto à liquidação final de seu débito e tem a segurança, pelo que vem sendo reiterado por todos os dirigentes do partido, que receberá integralmente o valor que lhe é devido."
