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O suposto novo endereço da mesada

Congresso em Foco

3/8/2005 17:36

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Em seu depoimento à CPI dos Correios, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) deu o endereço no qual parlamentares estariam recebendo dinheiro para votar com o governo, o mensalão. Segundo Jefferson, o pagamento da mesada passou a ser feito em uma agência do Banco Rural num shopping de Brasília após a divulgação das primeiras denúncias sobre o caso. Até então, de acordo com o deputado, o dinheiro era entregue em malas na própria Câmara.

"O senhor Marcos Valério, versão moderna e macaqueada do senhor PC Farias, sacava um milhão por dia nas contas do Banco Rural. Ou sacava em Minas Gerais ou no prédio do Brasília Shopping, no nono andar, onde muitos assessores dos deputados que recebem mensalão estão registrados na portaria. Subiam até o escritório do banco e recebiam R$ 30 mil, R$ 40 mil, às vezes, R$ 20 mil, até R$ 60 mil", afirmou.

O nome do publicitário mineiro aparece na lista das pessoas que estiveram no nono andar do shopping, onde está localizada a agência citada por Jefferson, no dia 19 de agosto de 2003. Um sócio dele também esteve no local no mesmo dia. Na mesma data, de acordo com levantamento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), foram sacados R$ 150 mil em dinheiro vivo da DNA Propaganda, empresa de Valério.

A CPI vai pedir uma triagem para identificação de assessores e parlamentares que estiveram na torre de escritórios do shopping, no período de janeiro de 2003 até hoje. Pelo menos outros dois assessores de deputados de partidos apontados por Jefferson como beneficiários do mensalão estiveram na agência do Banco Rural nos últimos 18 meses.

Consta da relação dos visitantes do prédio o nome de João Cláudio de Carvalho Genu, chefe de gabinete do líder do PP na Câmara, José Janene (PP-PR). Reportagem da revista Época identificou Genu como "o homem da mala", um dos responsáveis pela distribuição do dinheiro recolhido das estatais para os parlamentares. Ele esteve no Banco Rural em 20 de janeiro de 2004. Desde o surgimento das denúncias, ele não é encontrado em Brasília.

Chefe de gabinete do deputado João Leão (PL-BA), vice-líder do governo no Congresso, Eujaci Moreira dos Santos também tem seu nome registrado na entrada do prédio. De acordo com os registros, ela esteve lá em duas oportunidades: uma em 2003 e outra em 2005.

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