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Crise no Senado: Jarbas e Simon são afastados da CCJ

Congresso em Foco

4/10/2007 | Atualizado às 20:59

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Os senadores peemedebistas Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS) não fazem mais parte da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em seus lugares entraram, respectivamente, Almeida Lima (PMDB-SE) e Paulo Duque (PMDB-RJ).

A substituição dos parlamentares foi anunciada pouco antes do término da sessão de hoje. O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) presidia os trabalhos no momento e o senador Neuto de Conto (PMDB-SC) leu o ofício assinado pelo líder do partido, Valdir Raupp (PMDB-RO).

“A ditadura não conseguiu me cassar, mas esse PMDB de Raupp e Renan conseguiu me afastar da CCJ”, desabafou o parlamentar gaúcho. "Eu e o Pedro somos do PMDB. Temos que conviver com essa gente", declarou Jarbas.

Simon considera que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador José Sarney (PMDB-AP), o ex-senador Ney Suassuna (PMDB-PB) e o deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) – que já foi presidente do Senado - estão por trás da manobra. Para Simon, Renan e Sarney "mandam" no partido.

A substituição de Jarbas e Simon está sendo encarada como uma resposta à proposta aprovada ontem na CCJ que afasta do cargo o senador que responder a processo no Conselho de Ética da Casa. Ainda de acordo com a matéria, um senador não poderá relatar o processo contra seu colega de partido. (leia mais)

Renan responde a três processos por quebra de decoro parlamentar. Sob ele pesam as acusações de ter favorecido uma cervejaria com dívidas no INSS; de ter usado laranjas para comprar empresas de comunicação em Alagoas; e de ter sido beneficiário de um esquema de desvio de verbas em ministérios controlados pelo PMDB.

Simon afirmou que não se sente desapontado com a manobra do seu partido. “Nada daquela turma me surpreende”. O gaúcho também afirmou que o partido precisa passar por um profundo debate interno para selecionar melhor os seus quadros.

Sem explicação

Para o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), a substituição dos peemedebistas é uma manipulação e um “suicídio” do Senado perante a opinião pública.

Para o pedetista, a crise no Senado precisa de ações, não mais de palavras. “Não dá para continuar dessa forma. Ontem levamos um tapa, hoje levamos um golpe, amanhã seremos cuspidos”.

“Como se justifica tirar Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos da CCJ ?”, questionou. Cristovam afirmou que ligou para o senador Jefferson Peres (PDT-AM), que está em Manaus, e cogitou entregar seu cargo de presidente da Comissão de Educação do Senado em repúdio à mudança nos quadros da CCJ.

Entretanto, o parlamentar ressaltou que a rebelião dos senadores “que se dão ao respeito” não será quixotesca. “Se eles não admitem posições independentes, acho que devemos entregar todas as comissões do Senado aos partidos do governo”, declarou. (Rodolfo Torres)

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