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Alencar: governo não assumiu discurso de campanha

Congresso em Foco

26/11/2005 | Atualizado às 9:27

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O vice-presidente José Alencar elevou o tom das críticas à política econômica e atingiu, em cheio, o governo Lula. No seminário "Alternativas da Política Econômica", promovido nesta sexta-feira pelo PSB, em Brasília, Alencar não se limitou a desancar os juros e os cortes orçamentários. O vice-presidente acusou o governo do qual faz parte de não cumprir as promessas de campanha e de ignorar a "economia real".

"Nosso discurso de campanha não assumiu o poder. É circunstancial? É circunstancial. Ainda há tempo, mas não é tempo de irresponsabilidades na economia. Precisamos agora ouvir a razão", disse o vice-presidente, que foi bastante aplaudido. "A dose foi cavalar porque a desconfiança era cavalar", disse, referindo-se à desconfiança de setores com relação ao governo do PT. "Isso explica o pacto com o diabo", acrescentou o vice-presidente, sem revelar a quem estava se referindo. "O diabo é sobrenatural", disse, ao ser questionado por jornalistas.

Segundo ele, o governo não conseguiu fazer o crescimento econômico chegar ao setor produtivo. "Precisamos lembrar o que é a economia. A economia real é representada pela agricultura, pecuária, mineração, comércio, indústria e infra-estrutura. Economia não é Bolsa de Valores, não é Banco Central, não é Ministério da Fazenda e não é Ministério do Planejamento. Esses ministérios são instrumentos que devem existir para fortalecer a economia. Não estamos nos lembrando disso e isso é elementar. Estamos voltados para questões menores da economia e usando taxa de juros como instrumento para combate a inflação. Isso virou lei", acrescentou Alencar.

Durante o seminário, Alencar afirmou que ainda há tempo para o governo mudar a política de juros altos para conter a inflação, encampada pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Ele alertou que esse modelo sufoca os setores geradores de riquezas no país.

"Os juros são estratosféricos, despropositados, dez vezes maiores que no resto do mundo. É preciso que se ouça o povo para criar condições que sejam consenso nacional, valorizar a atividade produtiva do país", defendeu. "Estamos dentro de um ano eleitoral. Dez, onze meses antes das próximas eleições. É preciso que nós despertemos para isso", alertou.

O presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), acompanhou a fala do vice-presidente e tentou equilibrar o tom das críticas. "Defendemos a política econômica do presidente Lula, mas não estamos com a cabeça fechada para debater idéias. Porém, devemos valorizar as conquistas desse governo", afirmou.

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