Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
14/11/2005 | Atualizado às 21:06
A CPI do Mensalão dormiu no ponto e pode terminar sem produzir um relatório sequer. O prazo de funcionamento da comissão vence nesta quarta-feira (16). Caso os parlamentares não consigam aprovar a prorrogação dos trabalhos ainda esta semana, ela estará automaticamente extinta a partir de quinta-feira. A CPI iniciou os trabalhos no dia 16 de junho e deveria funcionar por 120 dias.
Vários integrantes da comissão foram pegos de surpresa, inclusive o relator, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG). Ele disse não saber que o encerramento dos trabalhos estava previsto para depois do feriado de amanhã. Abi-Ackel recebeu R$ 100 mil de Marcos Valério para sua campanha para deputado em 1998. A informação foi divulgada pelo próprio empresário e jamais foi contestada pelo relator. No mesmo ano, seu filho Paulo Abi-Ackel recebeu de Valério R$ 50 mil.
Para não repetir o fiasco da CPI do Banestado, também extinta sem aprovação de relatório final, os integrantes da comissão têm a alternativa de levantar as 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores necessárias para esticar o prazo de investigações. Eles têm até a meia-noite da quarta-feira para entregar um requerimento de prorrogação à Mesa Diretora do Senado.
Porém, com o feriado desta terça-feira, o Congresso está praticamente vazio e só deve ficar mais movimentado a partir de quarta-feira. O sub-relator de movimentação financeira da CPI, senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA), afirmou já ter 30 assinaturas de senadores para prorrogar a CPI. Disse, no entanto, que ainda falta colher a assinatura dos deputados.
Temas
Projeto antifacção
Relatório de Derrite prevê endurecimento no combate ao crime
Pensão alimentícia
Deputado quer incluir 13º e terço de férias no cálculo da pensão
Previdência Militar
Deputado propõe aposentadoria integral para policiais e bombeiros