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Congresso em Foco
16/9/2005 | Atualizado às 9:49
Uma nova denúncia de caixa dois petista revelada ontem pelo Jornal Nacional, da TV Globo, complica a situação do irmão do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Diretor da Eletronorte, Adhemar Palocci é acusado de favorecer uma seguradora em troca de financiamento de campanha eleitoral do PT em Goiás, onde fez carreira política. A oposição anunciou que pretende convocar o irmão do ministro a depor na CPI dos Correios. O Ministério Público e a Polícia Federal investigam a Interbrazil, uma seguradora inexpressiva até o PT chegar ao poder. Ela ganhou seguros bilionários de estatais do setor elétrico após ter contribuído para as campanhas eleitorais de petistas em Goiás, inclusive a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A empresa, já falida, foi seguradora das usinas nucleares de Angra I e Angra II (cobertura de R$ 2,5 bilhões), da Companhia Energética do Paraná (R$ 1,2 bilhão) e da Companhia Energética de Goiás (R$ 1 bilhão) no governo Lula. O presidente da empresa, André Marques da Silva, admitiu ter ajudado petistas em troca de informação para fechar contratos. "A gente procurou estar inserido ali para que pudesse realmente obter as informações. É segredo comercial, realmente, sair à frente para poder buscar nosso mercado, como outras seguradoras também", afirmou André ao Jornal Nacional. A ajuda teria sido intermediada por Adhemar, um dos coordenadores da campanha do candidato petista à prefeitura de Goiânia, Pedro Wilson, no ano passado. Pedro não conseguiu se reeleger: foi derrotado pelo ex-ministro Íris Rezende (PMDB). Responsável por fiscalizar as seguradoras, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) decretou a liquidação da Interbrazil no mês passado, um ano e meio depois de receber o primeiro alerta de que a empresa teria falsificado documentos. Ex-secretário municipal de Finanças de Goiânia, o irmão do ministro da Fazenda foi denunciado no Ministério Público de Goiás por um ex-companheiro de partido e de governo, Hélio Moreira Borges. |
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