Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
18/12/2006 | Atualizado às 17:30
O deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), presidente da Câmara dos Deputados, descartou há pouco, em entrevista coletiva, uma revisão do aumento de 91% concedido na última quinta-feira (14) aos parlamentares. Aldo apresentou, segundo ele, medidas para que o pagamento do subsídio esteja dentro do Orçamento da Câmara de 2007, prevendo um corte de R$157 milhões nas despesas da Casa.
A maior parte dos cortes seria na manutenção e reformas de apartamentos funcionais. Além de R$ 18 milhões que seriam utilizados na construção do Anexo V da Câmara e de mais R$ 36 milhões da verba de custeio, incluindo pagamento de passagens aéreas e outras despesas pagas aos deputados.
Aldo também falou em outras medidas moralizadoras. A primeira delas é a criação de uma comissão de três deputados: Miro Teixeira (PDT-RJ), José Eduardo Cardozo (PT-SP) e José Carlos Aleluia (PFL-BA). Eles têm até o início de fevereiro para apresentar ao presidente da Casa um projeto de lei que regulamente o teto dos servidores do Legislativo, fazendo com que nenhum funcionário receba acima do limite fixado: R$ 24.500.
O presidente da Câmara também disse que está propondo um outro decreto legislativo extinguindo os 14° e 15° salários dos deputados, fazendo com que o benefício seja pago somente de quatro em quatro anos para os deputados eleitos ou no fim da legislatura. Aldo ainda falou do projeto que deve ser votado na próxima quarta-feira (20) que termina com 1.143 cargos de Natureza Especial (CNE), como forma de adequar o aumento dos parlamentares ao Orçamento do próximo ano. (Lúcio Lambranho)
Temas
REAÇÃO AO TARIFAÇO
Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump
MANOBRA NA CÂMARA
Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação