Corretora culpa gestores por prejuízos da Prece e Sistel
Congresso em Foco
30/1/2006 17:47
A-A+
Durante depoimento à CPI dos Correios, o presidente da Corretora Laeta, Cezar Sassoun, responsabilizou os gestores e administradores dos fundos de pensão Prece (da companhia estadual de saneamento do Rio - Cedae) e Sistel (dos trabalhadores em telecomunicações) pelo grande volume de prejuízos nas negociações na Bolsa de Mercadorias e Futuros, especialmente entre 2002 e 2004.
Sassoun explicou que a Laeta participou das operações da Prece e da Sistel como corretora, e não tomou decisões quanto ao melhor momento de comprar ou vender ações no mercado. "Não posso discutir as ordens, mesmo se achá-las catastróficas", justificou.
Levantamento feito pelo sub-relator de Fundos e Pensões, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), demonstrou que entre 2002 e 2004, alguns investimentos dos fundos de pensão tiveram prejuízo acima da média de mercado.
Já no fim do primeiro dia de operação no mercado de derivativos (de contratos financeiros cujo rendimento varia em função de preços nos mercados à vista e futuro), os valores negociados para a Sistel tiveram 88% de ajuste para menos, enquanto os da Prece apresentaram 73%. Nessas mesmas ocasiões, quando a Laeta negociava com o mercado e não seguindo recomendações dos fundos, o ajuste de operação era de 50% para mais ou para menos, resultando em lucro ou prejuízo, o que segue o padrão do mercado.
Sassoun explicou que a Laeta participou das operações da Prece e da Sistel como corretora, e não tomou decisões quanto ao melhor momento de comprar ou vender ações no mercado. "Não posso discutir as ordens, mesmo se achá-las catastróficas", justificou.
Levantamento feito pelo sub-relator de Fundos e Pensões, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), demonstrou que entre 2002 e 2004, alguns investimentos dos fundos de pensão tiveram prejuízo acima da média de mercado.
Já no fim do primeiro dia de operação no mercado de derivativos (de contratos financeiros cujo rendimento varia em função de preços nos mercados à vista e futuro), os valores negociados para a Sistel tiveram 88% de ajuste para menos, enquanto os da Prece apresentaram 73%. Nessas mesmas ocasiões, quando a Laeta negociava com o mercado e não seguindo recomendações dos fundos, o ajuste de operação era de 50% para mais ou para menos, resultando em lucro ou prejuízo, o que segue o padrão do mercado.
