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Ex-segurança da Beta denuncia propina aos Correios

Congresso em Foco

14/12/2005 19:57

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No depoimento prestado à sub-relatoria de CPI dos Correios, Lincoln Pereira Frade, segurança e ex-funcionário da Tecno Cargo, revelou que a empresa de transporte rodo-fluvial pagou US$ 20 mil (cerca de R$ 45,6 mil) ao ex-diretor de Operações dos Correios Carlos Lima Sena no início de 2001.

A Tecno Cargo pertence ao grupo empresarial GPT, sediado em São Paulo (SP), que reúne, entre outras, as empresas Carga Aérea Promodal e Syn Logística Integrada. O GPT é de propriedade do empresário Antônio Augusto Morato Leite Filho, que seria "sócio informal" da Brazilian Express Transportes Aéreos Ltda. (Beta). A Beta é acusada pela CPI de manipular as licitações para serviços de correio aéreo noturno, junto com a empresa aérea Skymaster.

Frade disse aos parlamentares que entregou o dinheiro pessoalmente ao diretor da Beta, Roberto Kfouri, na Academia de Tênis, em Brasília (DF). Kfouri lhe teria dito que a quantia seria repassada ao diretor dos Correios para "obter vantagens" para a Beta. Segundo Frade, Kfouri declarou ser ele próprio o "idealizador de tudo", em alusão ao pagamento de propina aos Correios. O suposto esquema teria começado em 2000, quando a Beta participou de uma licitação promovida pela estatal.

Frade também afirmou ter comprado, na loja virtual das Lojas Americanas, com cartão de crédito pessoal, dois aquecedores para Lima Sena, no valor total de R$ 600. Frade foi demitido da GPT em dezembro de 2002 e trabalha atualmente como segurança de um hospital.

Ele confessou ter gravado conversas de pessoas que visitavam o empresário Morato Leite Filho. "Antônio tinha o costume de vasculhar a vida dos outros", afirmou. Entre as gravações, estariam registros de encontros do sócio da Beta com o diretor comercial da Skymaster, Luiz Otávio Gonçalves; com um dos donos da Beta, Ioannis Amerssonis; e com o fiscal da Receita Federal Léo Botelho, além das duas ex-mulheres de Leite Filho.

O sub-relator de Contratos, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), apresentou planilha da Beta - que Frade afirmou reconhecer - que demonstra valores pagos pela empresa em abril de 2002, supostamente referentes a propinas. Sob a inscrição "acerto ECT" aparecem R$ 123 mil, com porcentagem de 2,5% em relação ao contrato. Já a sigla "Acerto VG" (uma suposta referência à VarigLog) aponta valor de R$ 7,75 mil, com comissão de 1,5%. A Beta é suspeita de pagar à VarigLog para que a empresa não contestasse licitação vencida em 2001 para a prestação de serviços de correio aéreo noturno.
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