CPI convoca ex-presidente da Brasil Telecom
Congresso em Foco
25/10/2005 | Atualizado 26/10/2005 às 9:49
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A ex-presidente da Brasil Telecom Carla Cicco vai depor à CPI dos Correios. A comissão aprovou requerimento nesta terça-feira para que ela preste esclarecimentos sobre os contratos assinados por ela com as agências SMP&B e DNA, do empresário Marcos Valério Fernandes. A data do depoimento ainda não está confirmada.
Ligada ao banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, Carla deixou o comando da empresa depois que o baiano foi destituído do controle da Brasil Telecom, ao fim de uma longa batalha judicial com os fundos de pensão. A CPI investiga se o banqueiro ajudou a irrigar as contas do chamado valerioduto.
Pela Brasil Telecom, Carla assinou dois contratos de publicidade de R$ 25 milhões cada com as agências de Valério. Os contratos, que garantiam às duas agências um pagamento de R$ 187,5 mil mensais, a título de honorários, foram suspensos em junho.
Mesmo assim, a empresa chegou a emitir notas fiscais para as duas agências referentes ao primeiro mês de pagamento de honorários. Em abril, Carla foi indiciada pela Polícia Federal pelos crimes de formação de quadrilha, divulgação de segredo e corrupção ativa. Ela é acusada de ter contratado a empresa americana Kroll para investigar a Telecom Italia, operadora que disputava com o Opportunity o controle da Brasil Telecom.
A PF descobriu que a Kroll acessou os e-mails do ex-ministro Luiz Gushiken (Comunicação de Governo) e do ex-presidente do Banco do Brasil Cássio Casseb.
Ligada ao banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, Carla deixou o comando da empresa depois que o baiano foi destituído do controle da Brasil Telecom, ao fim de uma longa batalha judicial com os fundos de pensão. A CPI investiga se o banqueiro ajudou a irrigar as contas do chamado valerioduto.
Pela Brasil Telecom, Carla assinou dois contratos de publicidade de R$ 25 milhões cada com as agências de Valério. Os contratos, que garantiam às duas agências um pagamento de R$ 187,5 mil mensais, a título de honorários, foram suspensos em junho.
Mesmo assim, a empresa chegou a emitir notas fiscais para as duas agências referentes ao primeiro mês de pagamento de honorários. Em abril, Carla foi indiciada pela Polícia Federal pelos crimes de formação de quadrilha, divulgação de segredo e corrupção ativa. Ela é acusada de ter contratado a empresa americana Kroll para investigar a Telecom Italia, operadora que disputava com o Opportunity o controle da Brasil Telecom.
A PF descobriu que a Kroll acessou os e-mails do ex-ministro Luiz Gushiken (Comunicação de Governo) e do ex-presidente do Banco do Brasil Cássio Casseb.
