Congresso é ruim ou péssimo para 46%, diz Datafolha
Congresso em Foco
24/10/2005 | Atualizado às 23:00
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Pesquisa do Instituto Datafolha publicada na edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo revela que, para 46% dos brasileiros, a atuação do Congresso Nacional é ruim ou péssima. A reprovação popular ao trabalho dos 513 deputados e 81 senadores manteve-se estável em relação à última pesquisa, quando esse índice ficou em 48%. A margem de erro é de dois pontos para cima ou para baixo.
Das 2.537 pessoas entrevistadas entre quinta e sexta, em 151 municípios, só 12% consideram bom ou ótimo o desempenho dos congressistas. É o mesmo percentual verificado na pesquisa anterior. A avaliação regular também se manteve em 35% entre agosto e agora.
Apesar da tendência de estabilidade, a pesquisa confirma que a associação entre o desgaste do Congresso e o escândalo do mensalão. Dias antes do início da atual crise, o índice de reprovação aos parlamentares federais era de 36%. Esse percentual subiu para 42% em meados de junho, para 46% em 21 de julho e para 48% no princípio de agosto, informa a Folha.
Os maiores índices de rejeição estão entre os que cursaram o ensino superior (57%), os que ganham mais de 10 salários mínimos (59%), os que se declaram sem religião (58%) e os que têm de 25 a 34 anos (50%). Das regiões, a maior rejeição ao Congresso vem do Sudeste (50%) e a maior aprovação, do Sul (14%).
Das 2.537 pessoas entrevistadas entre quinta e sexta, em 151 municípios, só 12% consideram bom ou ótimo o desempenho dos congressistas. É o mesmo percentual verificado na pesquisa anterior. A avaliação regular também se manteve em 35% entre agosto e agora.
Apesar da tendência de estabilidade, a pesquisa confirma que a associação entre o desgaste do Congresso e o escândalo do mensalão. Dias antes do início da atual crise, o índice de reprovação aos parlamentares federais era de 36%. Esse percentual subiu para 42% em meados de junho, para 46% em 21 de julho e para 48% no princípio de agosto, informa a Folha.
Os maiores índices de rejeição estão entre os que cursaram o ensino superior (57%), os que ganham mais de 10 salários mínimos (59%), os que se declaram sem religião (58%) e os que têm de 25 a 34 anos (50%). Das regiões, a maior rejeição ao Congresso vem do Sudeste (50%) e a maior aprovação, do Sul (14%).
