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A lista dos cassáveis, as denúncias e as defesas

Congresso em Foco

9/9/2005 9:48

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Partido dos Trabalhadores

José Dirceu (PT-SP)
É acusado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser o coordenador do esquema do mensalão. A partir dos depoimentos colhidos, os relatores das CPIs do Mensalão e dos Correios chegaram à conclusão de que o esquema não poderia ter funcionado sem o conhecimento do ex-ministro da Casa Civil. O empresário Marcos Valério Fernandes alega ter sido informado pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares de que Dirceu sabia do repasse de empréstimos a parlamentares da base aliada. O ex-ministro teria discutido o assunto com diretores do banco BMG. O deputado nega as acusações e se diz vítima de um "fuzilamento político".

José Mentor (PT-SP)
Suspeito de ter beneficiado o Banco Rural no relatório que apresentou na CPI do Banestado, o petista recebeu cerca de R$ 120 mil de Valério. O dinheiro, segundo ele, seria para o pagamento de trabalhos advocatícios de seu escritório. Fernanda Karina Sommaggio, ex-secretária de Valério, acusa o deputado de ter negociado a exclusão do Rural do parecer final da CPI do Banestado, da qual foi relator. Mentor contesta a denúncia.

João Magno (PT-MG)
De acordo com Valério, recebeu R$ 350 mil do esquema de caixa dois montado pelo PT. O deputado admite ter usado "dinheiro não contabilizado" em sua campanha eleitoral para a prefeitura de Ipatinga no ano passado. Nega, porém, ter conhecimento da origem do recurso, que teria sido passado pelo ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares.

João Paulo Cunha (PT-SP)
O ex-presidente da Câmara admitiu que sua mulher recebeu R$ 50 mil do esquema de Marcos Valério. Alega que o dinheiro custeou pesquisas de opinião para o PT no município de Osasco (SP).

Josias Gomes da Silva (PT-BA)
O deputado, que sacou diretamente R$ 100 mil da conta da SMP&B no Banco Rural, diz que o dinheiro foi usado para cobrir gastos de campanha no interior da Bahia.

Paulo Rocha (PT-PA)
O líder do PT na Câmara se afastou do cargo após a revelação de que dois de seus assessores retiraram R$ 920 mil da conta de Valério. Depois de negar que tivesse conhecimento da ação de seus auxiliares, confirmou que recebeu R$ 620 mil para pagar dívidas de campanha do PT no Pará. Os R$ 300 mil restantes teriam sido destinados ao PSB.

Professor Luizinho (PT-SP)
De acordo com Valério, o ex-líder do governo recebeu R$ 20 mil do esquema por intermédio de um assessor chamado José Nilton. O ex-líder do governo na Câmara alega não ter conhecimento da transação. Em depoimento à Polícia Federal, o assessor do deputado declarou que o recurso foi usado para custear pré-campanha eleitoral de candidatos a vereador na região do Grande ABC (SP).

Partido Progressista

José Janene (PP-PR)
O líder do PP, segundo Marcos Valério, teria recebido R$ 4,1 milhões de suas empresas. A movimentação foi confirmada por João Cláudio Genu, autor dos saques e assessor parlamentar de Janene. De acordo com o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), o líder do PP era um dos operadores do esquema do mensalão. O deputado paranaense alega que o recurso foi destinado ao pagamento de honorários advocatícios de um integrante do partido que responde a 36 processos e inquéritos na Justiça. De acordo com o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), esse deputado seria Ronivon Santiago (PP-AC).

Pedro Corrêa (PP-PE)
O presidente do PP, segundo João Cláudio Genu e Roberto Jefferson, seria um dos beneficiários do dinheiro de Marcos Valério. Genu sustenta que recebia dinheiro das contas de Valério por determinação de José Janene, Pedro Corrêa e Pedro Henry. Assim como os outros dois colegas de partido, alega que o recurso foi destinado ao pagamento de honorários advocatícios de um integrante do partido que responde a 36 processos e inquéritos na Justiça.

Pedro Henry (PP-MT)
Ex-líder do partido, teria autorizado os saques feitos por Genu. O ex-líder na Câmara também sustenta que o dinheiro foi usado para pagar honorários advocatícios de um integrante do partido que responde a 36 processos e inquéritos na Justiça.

Vadão Gomes (PP-SP)
Apontado pelo empresário Marcos Valério como beneficiário de dois saques que totalizam R$ 3,7 milhões, o deputado paulista nega qualquer envolvimento no caso. Pôs à disposição das CPIs os extratos bancários de sua empresa e o seu próprio sigilo bancário.

Partido Liberal

Carlos Rodrigues (PL-RJ)
De acordo com a lista apresentada por Valério, o deputado teria recebido R$ 400 mil das empresas do publicitário por orientação do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Parte desse recurso teria sido sacado por Célio Marques Siqueira, assessor do deputado Wanderval Santos (PL-SP).

Sandro Mabel (PL-GO)
O líder do PL é acusado pela deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO) de ter oferecido mesada de R$ 30 mil, além de R$ 1 milhão em "luvas", para migrar para o partido do vice-presidente José Alencar. De acordo com Roberto Jefferson (PTB-RJ), o deputado goiano também seria beneficiário do mensalão. As CPIs não comprovaram, no entanto, que Mabel tenha recebido dinheiro das contas de Valério.

Wanderval Santos (PL-SP)
Célio Marques Siqueira, assessor de Wanderval, teria sacado R$ 150 mil de um total de R$ 350 mil cujo destinatário seria o deputado. Há anotações no verso da autorização que sinalizam que o beneficiário seria mesmo Wanderval. O assessor parlamentar dele alega, no entanto, que agiu em favor de outro deputado: Carlos Rodrigues (RJ).

Partido Trabalhista Brasileiro

Romeu Queiroz (PTB-MG)
De acordo com Valério, o deputado recebeu R$ 350 mil do esquema de caixa dois montado pelo PT. O recurso, segundo Queiroz, foi usado para custear campanhas eleitorais de prefeituras do interior de Minas.

Roberto Jefferson (PTB-RJ)
O presidente licenciado do PTB responde a uma representação no Conselho de Ética por ter acusado deputados do PL e do PP de receberem mesada. Sua situação se agravou ao admitir que recebeu R$ 4 milhões do PT, por intermédio do empresário Marcos Valério Fernandes.

Partido da Frente Liberal

Roberto Brant (PFL-MG)
Único nome da oposição na lista de beneficiários de Valério, Brant atribui o saque de R$ 102.812, feito por um ex-assessor, a uma doação da Usiminas para cobrir gastos de sua campanha à prefeitura de Belo Horizonte no ano passado. A transação teria sido intermediada pelas agências do publicitário mineiro.

Partido do Movimento Democrático Brasileiro

José Borba (PMDB-PR)
O ex-líder do PMDB aparece na lista de Valério como beneficiário de R$ 1 milhão dos empréstimos feitos pelo empresário mineiro nas agências dos bancos Rural e BMG. De acordo a gerente-administrativa da SMP&B, Simone Vasconcelos, Borba teria recebido R$ 1,1 milhão. O deputado deixou a liderança do partido após a denúncia. O paranaense, no entanto, afirma que as acusações são mentirosas.



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