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Documentos do Rural foram adulterados, diz PF

Congresso em Foco

11/8/2005 | Atualizado às 17:42

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Diego Moraes

A CPI dos Correios recebeu ontem à noite um laudo da Polícia Federal que confirma: os dados da movimentação financeira do empresário Marcos Valério, encaminhados pelo Banco Rural à comissão, foram adulterados dentro do próprio banco. Os integrantes vão analisar as circunstâncias da infração e podem pedir o indiciamento dos suspeitos, caso fique comprovada a omissão intencional de informações.

Os dados sobre a movimentação financeira de Valério foram enviados pelo Rural em um CD-ROM. O laudo da PF atesta que, dos seis arquivos contidos no disco, com saques e depósitos nas contas do empresário, quatro foram apagados. Segundo os peritos, para confundir ainda mais os investigadores, outras 35 mil operações - muitas das quais sem qualquer relação com Valério ou em datas distantes das solicitadas - foram acrescentadas ao material.

O relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), contestou os números da PF. Ele disse que fez as contas e concluiu que a discordância é de apenas 143 operações. Mas o deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS), que também teve acesso ao documento da PF, sustentou a versão dos peritos. Para ele, está clara a intenção do Banco Rural em prejudicar as investigações. "Os documentos foram maquiados dentro do banco. Queriam dar a entender que a movimentação do Valério era menor do que realmente é, e agora a CPI precisa descobrir por que", disse o parlamentar.

Segundo denúncias do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), o dinheiro do mensalão, suposto pagamento de mesadas pelo PT a parlamentares que votassem com o governo, era sacado nas contas da SMP&B, agência de Marcos Valério, no Banco Rural. O empresário foi citado, também por Jefferson, como o operador financeiro do esquema.

A CPI já aprovou a convocação dos dirigentes da instituição para depor e deve agendar uma data nos próximos dias. O presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), deve colocar hoje em votação um requerimento que autoriza uma diligência na sede do Banco Rural em Brasília.
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